quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Habitação: reuniões e audiência discutem estratégias e ações

Reunião com moradores da região Leste

Trabalho com uruaçuenses da região Norte


Atividade envolvendo população da região Central-Sul


Reunião com moradores da zona rural


Moradores da região Oeste, em mais uma reunião


Audiência de pactuação do Produto 3

De 5 a 7 de dezembro foi realizada em Uruaçu uma série de reuniões comunitárias em distintos setores do Município, em pontos denominados como Região Norte-Sul; Leste-Oeste; Central; e, Rural, para discutir estratégias e ações do Plano Local de Habitação de Interesse Social (PLHIS) de Uruaçu.
Trata-se de sequência dos trabalhos iniciais e, o PLHIS é um instrumento de implementação do Sistema Nacional de Habitação (SNHIS) que visa promover o planejamento das ações do setor habitacional de forma a garantir o acesso à moradia digna, a expressão dos agentes sociais sobre a habitação de interesse social e a integração dos três níveis de governo (federal, estadual, municipal).
Membros da equipe técnica municipal acompanharam as atividades, que foram desenvolvidas com o objetivo de capacitar a população para o fortalecimento da participação social e, colher sugestões para se estabelecer as estratégias e ações para resolver os problemas habitacionais.
Este ciclo de atividades encerrou-se com a realização de audiência pública transcorrida dia 7, 9h no plenário Antônio de Freitas Carvalho, da Câmara Municipal, onde foi apreciado e pactuado o denominado Produto 3 - Estratégias e Ações, última etapa do plano de habitação, que foi avaliado e aprovado pelos presentes.

Sonho habitacional
Conforme já foi divulgado neste espaço, o governo federal visa ajudar milhões de brasileiros conquistarem a realização de um dos maiores sonhos de suas vidas: a obtenção da casa própria, ideal que as famílias tentam alcançar ao longo da vida. Como se sabe, Uruaçu; e, a Prefeitura de Uruaçu, via Secretaria Municipal de Habitação (SMH), estão inscritos em distintos programas habitacionais do governo federal.
Da mesma forma, da gestão estadual, além de ter um projeto habitacional próprio - Casa do Mutirão -, por meio da Secretaria Municipal de Promoção Social (SMPS).

Transcrito, sem adaptações. Assessoria de Comunicação Social (ASCOM) da Prefeitura de Uruaçu
Reportagem e edição: Jota Marcelo
Postagem: Marquim do SitePrefeitura de Uruaçu, 14/12/11

Chiquinho protocola ação no TRE reivindicando mandato

Notas veiculadas pelo jornal Diário da Manhã,
em 11 de dezembro

Chiquinho: protocolo de ação reclamando a perda
do mandato de Isaura Lemos

Suplente de deputado uruaçuense, ao deixar
o TRE em 28 de novembro

Chiquinho mostra documentos, parte integrante do
processo: um calhamaço - Mais fotos, abaixo

Em 11 de dezembro a coluna Fio Direto, do jornal Diário da Manhã e editada pelo jornalista-advogado Welliton Carlos, considerou Francisco Carlos de Carvalho (Chiquinho, PDT) “um político de peso”, ao focar em duas notas o embate político evidenciado nesta reportagem que se inicia.
Brincando com o peso que de fato possui - os quilos apontados pela balança -, apesar da sua baixa estatura (daí a alcunha Chiquinho), atendendo no dia seguinte a reportagem do JC disse o personagem da política nortense-goiana estar atualmente tratando com unhas e dentes de assunto que envolve Davi e Golias, com o mesmo representando a figura de Davi, mas com detalhe vital: suas iniciativas são tomadas com alto profissionalismo e determinação.
Sem rodeios, reivindicando direitos dentro dos trâmites legais e com posse o mais rápido possível, o suplente de deputado estadual de base eleitoral em Uruaçu - Chiquinho - protocolou ação na tarde de 28 de novembro, no Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Ele reclama a perda do mandato por infidelidade partidária e, consequente diplomação e posse da deputada estadual Isaura Lemos, que trocou o PDT pelo PC do B dia 7 de outubro.
Através do repórter/repórter-fotográfico Marcello Dantas, o JC, que no 28 de novembro tomou conhecimento do procedimento horas antes, marcava presença na sede do órgão quando o pedetista chegou ao local, situado no Centro de Goiânia, junto a praça Cívica. O protocolo, de número 100.008/2011, transcorreu às 17h13.
Questionado na oportunidade se o fundamento da ação é consistente, ele disse não ter “nada contra a deputada e nem contra ninguém”, e, que está “lutando por um direito natural” dele. Isaura Lemos havia entrado com ação no TRE em outubro solicitando justa causa para a desfiliação devido se considerar expulsa do PDT, conforme informa ofício do PDT regional enviado a Isaura Lemos, datado de 23 de setembro.

Coletiva
Durante entrevista coletiva de 7 de dezembro, Chiquinho, vereador uruaçuense em primeiro mandato, esclareceu: ao contrário do que determinadas pessoas entenderem dias atrás, o TRE não julgou a causa, dando vitória para Isaura Lemos. Da mesma forma não arquivou o processo. Os atos havidos se referem puramente à ação de justa causa que a deputada propôs para justificar a saída dela do PDT, com o objetivo de não ser condenada com perda de mandato. “Minha ação é justamente para provar que não existiu a expulsão e que tudo foi armação entre a deputada e o PDT. Como exemplo mais claro, cito a fabricação da falsa reunião, com edição de ata também irreal, onde supostamente a pauta teria tratado da expulsão da mesma. Não teve essa reunião”, salienta Chiquinho.
Versão de Isaura Lemos diz que tudo foi cumprido à risca (e o assunto teria chegado ao PDT nacional, presidido por Carlos Luppi), sem, porém, detalhar as citadas não presenças dos deputados na reunião de 20 de setembro. “A iniciativa da deputada se baseia numa falsa expulsão, algo combinado entre ela e o PDT, para se proteger de ações futuras”, expõe o uruaçuense.
Convidados pelo suplente, o prefeito de Uruaçu, Lourencinho (PP); vereadores, como Rones Maia (PR), Robson Pimentel (PP) e Sil (PP); e, doutor Edenval Fonsêca, advogado, presenciaram as declarações fornecidas à imprensa na coletiva.
Na mesma ocasião, o pedetista afirmou que em caso de se tornar deputado estadual olharia com especial atenção por Uruaçu e pelas demais cidades do Norte de Goiás, além de outros Municípios. Ele esclareceu também que em hipótese alguma mudaria de Uruaçu.
Reconhecendo ter sido Lourencinho o único prefeito que lhe ajudou na campanha 2010, Chiquinho revelou que na condição de deputado iria contribuir ao máximo para ajudar a Administração 2009-2012, “também a 2013-2016, pois se já luto muito por nossa cidade, imagine sendo deputado”, frisou.
Chiquinho disse também que se tornando parlamentar estadual integraria “sem dúvida” a bancada de apoio do governador Marconi Perillo (PSDB). “Eu sempre caminhei com o Marconi, inclusive em 1998, quando ele tinha apenas três por cento de intenção de votos.” Falando sobre o ocorrido em 2010, quando no primeiro turno apoiou outro governadoriável, disse que naquele momento tomou tal decisão no sentido de não atrapalhar o pool de investimentos que Uruaçu estava recebendo, se referindo à parceria de então entre a administração estadual e o Município.
Após a coletiva, o JC quis saber de Chiquinho como avalia as críticas em cima desse fato, com ele acompanhando Lourencinho na decisão. “Estamos em direção das campanhas de 2012 e 2014, mas algumas pessoas ainda estão ‘paradas’ nas ‘Eleições’ de 2010. Tem que parar de querer mandar no governador, falar pelo governador. O governador é dos goianos e dos uruaçuenses. Ninguém, A ou B, manda nele não”, rebateu.
Prosseguindo, descreveu: “Basta pegar declarações minhas de antes e durante a campanha do ano passado, que verão o meu respeito total perante esse grande líder chamado Marconi Perillo. Eu nunca atrapalhei o Marconi em nada. Pelo contrário, com muito orgulho o ajudei. É pessoa com quem tive contato inicial lá na época em que ele integrava o PMDB Jovem e em Uruaçu marcava presença. Onde me vê, me reconhece. Quando ele conheceu, começou a namorar a Valéria Perillo em Uruaçu [esposa, primeira-dama de Goiás], eu estava ali, junto, participando do evento do PMDB Jovem no galpão do CNSA [Colégio Nossa Senhora Aparecida, de Uruaçu]. Não tenho problema algum com o Marconi, a quem apoiei no segundo turno da Eleição do ano passado.”

‘Bem assessorado’
Procurado se o embate na Justiça com a detentora de quarto mandatos não é desgastante, Chiquinho disse que está “bem assessorado” e que “como apaixonado pela cidade de Uruaçu e pela região Norte goiana, jamais poderia ficar de braços cruzados diante de uma causa como esta. Tenho a dizer que o PC do B já é um partido constituído, por isso ela sempre soube que correria o risco de perder o mandato, através dessa mudança de partido.”
Detentor de 11.199 votos e hoje suplente imediato do PDT na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, Chiquinho providenciou também protocolar, em 7 de dezembro, ação perante o Ministério Público Eleitoral (MPE), em Goiânia, pedindo para que sejam apuradas as reais circunstâncias em que ocorreu a mudança partidária da deputada.
Fontes jurídicas consultadas pela reportagem analisam que, juntamente com a resposta do TRE, o resultado da apuração da investigação do MPE sobre o que poderia ser um falso processo de expulsão de Isaura Lemos do PDT - iniciativa hipoteticamente patrocinada pelas executivas estadual e nacional da sigla -, daria razão para o uruaçuense ganhar acento no Parlamento goiano.
Manoel de Oliveira Mota é um dos profissionais jurídicos que advoga em favor de Chiquinho. Ao justificar que o reclamante tem direito de assumir, ele chega a afirmar que a perda do mandato, por parte de Isaura Lemos é certa, uma vez que a mesma deixou o PDT e se filiou ao PC do B sem motivos que justificassem isso. Manoel Mota, que morou muitos anos em Uruaçu, cidade central pela qual se elegeu deputado estadual nos anos 1980, auxilia na causa juntamente com outros advogados.

Legitimidade
Em declaração ao jornalista Ivan Mendonça, editor da coluna Política em Análise, do jornal goianiense O HOJE, edição de 19 de novembro, Manoel Mota afirmou: “A troca de partido só é permitida em caso de fundação de um novo partido.” Vendo infidelidade, levantando suspeitas de arranjo político, incluindo cumplicidade da cúpula partidária, disse também o advogado ao colunista: “Ninguém ficou sabendo desta expulsão, não se tem notícia de defesa ou coisa parecida, tudo está nebuloso, principalmente porque foi esgotado o prazo de 30 dias para reclamação e não apareceu ninguém interessado. É por isso que estamos provocando o MPE para investigar tudo.”
Na mesma nota está, em afirmação de Ivan Mendonça: “Segundo ele [Manoel Mota], o vereador de Uruaçu tem legitimidade para reivindicar o mandato, uma vez que o principal interessado, Maurides Rodrigues do Nascimento, o primeiro da lista de suplentes do PDT, encontra-se filiado ao PSDB desde o dia 6 de outubro deste ano, conforme certidão expedida pelo TRE. Ele é de Minaçu e obteve 15.188 votos na última ‘Eleição’.”

Reunião, um embuste
Em relação ao comentário de Manoel Mota - “Ninguém ficou sabendo desta expulsão, não se tem notícia de defesa ou coisa parecida, tudo está nebuloso...” -, na ação está evidenciada a não crença da parte requerente (Chiquinho) perante o citado processo de expulsão, com certa particularidade: a de que uma reunião de 20 de setembro para tratar do assunto (expulsão) jamais existiu, conforme dizeres de uma ata, que atesta ter ocorrido tal encontro, com a ordem do dia sendo expulsão da deputada estadual Isaura Lemos e da vereadora Tatiana Lemos (filha dela), na sede da comissão provisória do PDT, localizada na rua T-47, quadra 34, lote 21, número 783, setor Bueno, em Goiânia.
Se de um lado existe a afirmação de que fora realizada a reunião, de outra não. A reportagem transcreve trecho constante na ação movida por Chiquinho: “Não resta nenhuma dúvida que tal reunião não existiu e que tudo não passou de um embuste [mentira de cunho artificioso], cujo único objetivo era tentar demonstrar a existência de justa causa que assegurasse à deputada Isaura Lemos se desvincular do PDT, como era do seu interesse.”
Sugerindo que a ata da reunião é falsa, também consta na ação o jargão mentira tem pernas curtas e que não há crime perfeito.
A ata do PDT goiano assegura ter havido quórum necessário para a realização da reunião, argumento contestado pela ação de Chiquinho, que justifica entre outros motivos:
-A presidente regional do partido, deputada federal Flávia Morais, sequer estava em Goiânia naquela data e naquele horário. A mesma, segundo a ação, estaria participando de atividades da Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados, da qual faz parte como suplente. Acesse (clicando aqui - http://www.camara.gov.br/internet/ordemdodia/integras/921648.htm) a ata da reunião da CSSF e confirme: Flávia Morais se fazia presente em Brasília e, não em Goiânia. “Já os deputados estaduais Misael de Oliveira e José de Lima, os dois também do PDT, estavam no plenário participando de sessão da Assembleia Legislativa [do Estado de Goiás], conforme consta nos registros daquela Casa de Leis e do Diário Oficial”, garante Chiquinho.
Através da sua Editoria-chefe, o JC procurou saber porque os dois deputados assinaram a ata da reunião de expulsão confirmando presença. Como resposta, obteve a informação de que Misael de Oliveira e José de Lima assinaram a segunda/última via da ata da reunião daquele 20 de setembro sem o devido duplo cuidado de conferirem a parte restante do citado documento (um erro que faz parte da classe política brasileira).
Também cravaram assinaturas além deles e da presidente regional, os membros Paulinho Graus, vereador por Goiânia; Róbson Alves; e, doutor George Morais (esposo de Flávia).
Tão logo Isaura Lemos desfilou do PDT, no início de outubro, começaram a surgir comentários em Uruaçu, Goiânia, Brasília e outros centros sobre a possibilidade de Chiquinho ingressar com a ação.
Essa espécie de instauração de procedimento que visa apurar existência de simulação, fraude em processo de expulsão de políticos e, consequente filiação em outra sigla, o que configura burla a legislação eleitoral, se tornou comum no País em função do troca-troca partidário, muito disso se devendo ao fato de 2012 ser ano de pleito eleitoral municipal, com interesses pessoais saltitantes. Como o caso focado trata de hipotética expulsão, obviamente o PDT não adentraria a Justiça Eleitoral, reivindicando o mandato que lhe pertence, abrindo o precedente para Chiquinho.
Leia mais sobre o assunto, nas submatérias.

Documentação clara e papel da mídia

Chiquinho, durante entrevista coletiva: “Apenas
cumpro o meu papel, que é lutar por Uruaçu”

Massificando o fato de estar bem fundamentado documentalmente, o suplente de deputado estadual Chiquinho (PDT) diz não guardar mágoa do PDT e de ninguém. “Apenas cumpro o meu papel, que é lutar por Uruaçu.” Durante entrevista coletiva concedida dia 7 de dezembro ele disse respeitar a deputada estadual Isaura Lemos (PC do B), “da mesma forma que todas as pessoas. Tanto que tempo atrás apresentei indicação na Câmara Municipal, aprovada, concedendo ‘Título de Cidadania’ para ela’.”
Especificando possuir farta documentação que pode ser mostrada para todos os interessados em vê-la, Chiquinho não cansa de afirmar que o processo de saída do PDT e filiação no PC do B de Isaura Lemos apresenta irregularidades visíveis, ferindo a legislação eleitoral. “Por isso, o primeiro suplente dela, que sou eu, naturalmente tem o direito de assumir.”
Entre o calhamaço de comprovantes, datado de 7 de dezembro, o documento Acompanhamento Processual e PUSH, do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), com o respectivo número único de processo (137935.2011.609.0000, fruto do protocolo 1000082011, de 28 de novembro), já mostrava em sua distribuição que dia 6 de dezembro foram expedidas notificações aos requeridos Isaura Lemos, PDT e PC do B. Um motivo a mais para Chiquinho comentar que o processo está correndo, “e, não, foi arquivado”, chama atenção o uruaçuense.
A reportagem veicula também outros documentos.

Papel da mídia
Chiquinho comenta que enquanto existem pessoas e representações que gostariam de censurar ou banir os veículos de comunicação - inclusive em Uruaçu -, ele milita do outro lado: o dos que valorizam e reconhecem a relevância da mídia em geral. Mídia que não pode ser responsabilizada, por exemplo, pela queda de ministros e outros agentes públicos corruptos. A mesma mídia que não pode se acovardar diante de fatos verdadeiros do cotidiano.
Fica a deixa: quem é pilhado praticando maracutaias e é exonerado nada mais passa de simples figura culpada por ter existido clareza de envolvimento próprio com irregularidades. Como disse Fernando Henrique Cardoso dia desses, referindo-se aos então ministros da presidente do PT, “caem porque têm culpa no cartório”. Em doze meses da gestão Dilma Rousseff, sete ministros foram expurgados: Antonio Palocci (Casa Civil), Alfredo Nascimento (Transportes), Nelson Jobim (Defesa - único que não foi por ter cometido falcatrua, mas sim por tecer críticas ao próprio governo federal), Pedro Novais (Turismo), Wagner Rossi (Agricultura), Orlando Silva (Esporte) e Carlos Luppi (Trabalho). “Se o erro é descoberto, a imprensa tem mais é que veicular a notícia, denunciar as irregularidades”, assinala o vereador de Uruaçu.
“Por isso, eu estou mantendo contatos com os veículos de comunicação, por isso convoquei essa entrevista coletiva, pois a mídia pode ajudar no desfecho desse caso, em que a irregularidade está comprovada. Peço a compreensão para que todos possam noticiar os acontecimentos dessa causa. Nenhum documento ligado ao processo é sigiloso e, é possível consultar todo o processo em qualquer dia”, esclarece o suplente de deputado estadual.
Chiquinho também não perde a oportunidade para pedir que os uruaçuenses se portem e pensem de forma positiva sobre a possibilidade de a cidade ganhar uma cadeira no Palácio Alfredo Nasser, sede da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás. “Na verdade, uruaçuenses e não uruaçuenses, todos na torcida para que Uruaçu se desenvolva mais e mais com um representante na Assembleia”, incentiva o pedetista.

Cópia de documento que consta na ação: ata, que seria
falsa, daquela que seria uma falsa reunião...


...Ofício da presidente regional Flávia Morais enviado à
deputada Isaura Lemos comunicando a tal expulsão

Isaura Lemos solicitou justa causa


Isaura Lemos afirma que a mudança partidária foi com justa
causa, mas documentos provam irregularidades

Ao se desligar do PDT, em 7 de outubro, a deputada estadual Isaura Lemos alegou ter tomado a decisão por se sentir expulsa da referida sigla e protocolou ação no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), em Goiânia, solicitando justa causa para a desfiliação.
Quando do encerramento do prazo de filiações de pré-candidatos ao pleito eleitoral do próximo ano, na tarde do dia 7 de outubro na sede do diretório estadual do PC do B, na capital, Isaura Lemos, que é pré-candidata a prefeita de Goiânia, afirmou: “Estamos seguindo recomendação do diretório nacional [do PC do B] de lançar nomes em todas as capitais, mas sabemos que essa decisão não sairá agora.”
A parlamentar não só retornou ao PC do B, onde iniciou carreira política, como também foi acompanhada pela vereadora goianiense e filha Tatiana Lemos. O marido de Isaura Lemos, o ex-vereador por Goiânia, Euler Ivo, havia trocado o PDT pelo PC do B no início deste ano.
Desde que a deputada federal Flávia Morais assumiu o comando do PDT (meio que compartilhado com Isaura Lemos), em 2010, farpas internas e externas foram trocadas pelas duas.
Antes das divergências, Isaura Lemos, junto com o esposo, tinha controle total sobre o PDT goiano, pelo qual foi eleita em 2010 com 21.564 votos. Assim que Flávia Morais ganhou força na sigla, foi feita uma intervenção da parte da cúpula nacional no diretório regional.

‘Nova etapa’
Na página eletrônica da filiada do PC do B consta, em alusão ao ato filiação de 7 de outubro:
-De acordo com a deputada Isaura, “o retorno ao PC do B representa um reforço muito bom e é a forma da gente realizar uma nova etapa de política partidária, trazendo para o partido dezenas de lideranças de Goiânia e milhares de lideranças no Estado. Estamos chegando ao PC do B porque acreditamos que é a alternativa para o avanço do nosso Estado, do nosso País”, afirmou. “Que nós façamos agora um trabalho para preparar o nosso partido para uma nova etapa que nós temos que viver, mostrando mais ainda a que viemos, especialmente na luta por um País mais justo, um Brasil socialista”, ressaltou a deputada Isaura, que se encontra em seu quarto mandato e é conhecida por lutar em seu histórico político pela reforma agrária, pelos movimentos sem terra e pelo movimento da casa própria.’.
Procurada por telefone e via mensagem eletrônica, Isaura Lemos não se manifestou. Uma assessora da parlamentar chegou a ligar no celular da Redação deste periódico, firmou compromisso de retornar atendendo aos questionamentos, porém não mais foi localizada e nem retornou aos recados.
Outras informações, a seguir.

Prefeito e vereadores torcem por ascensão ao cargo

Lourencinho, na coletiva: “O Chiquinho ganhando vaga, conseguirá
realizar um bom trabalho para Uruaçu e a região, pois gosta de
trabalhar e é o trabalho que gera crescimento”

Perguntado na entrevista coletiva de 7 de dezembro em Uruaçu, convocada pelo suplente de Chiquinho (PDT), como analisa a possibilidade de a cidade ganhar um deputado estadual, o prefeito uruaçuense Lourencinho (PP) frisou que naturalmente ele e toda a sociedade desejam ter representante na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás e que esse fato surgiu por obra do destino, que colocou Chiquinho como primeiro suplente de Isaura Lemos (PC do B), após Maurides Rodrigues do Nascimento (de Minaçu e, agora no PSDB) trocar de partido - ele era o suplente imediato. “Isso, em função da saída da deputada do PDT e devido à legislação eleitoral.”
Comentando que Chiquinho está bem fundamentado e assistido por assessoria jurídica competente, o chefe do Poder Executivo mencionou que o colega tem e apresentou ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e Ministério Público Estadual (MPE) documentação rica em detalhes que tendem convencer os dois órgãos a emitirem respostas que culminarão na conquista da vaga.
Classificando a possibilidade de Chiquinho se tornar deputado algo “muito representativo”, Lourencinho disse que Uruaçu sairia “ganhando consideravelmente em termos de avanços econômico, estrutural e social.”
Expondo que Uruaçu iria se inserir com força maior no mapa político-administrativo goiano, o prefeito lembrou: “São poucos os Municípios que contam com representante na Assembleia. O Norte, infelizmente, não tem nenhum. O Chiquinho ganhando vaga, temos certeza: ele conseguirá realizar um bom trabalho para Uruaçu e para a região, pois gosta de trabalhar e é o trabalho que gera crescimento.”
Da mesma forma que havia feito em particular, Lourencinho desejou boa sorte ao suplente falando aos veículos de comunicação.

Colegas de bancada

Rones Maia: “Ter um deputado é importante para a cidade”

Para Rones Maia (PR), presidente da Câmara Municipal uruaçuense, Chiquinho se tornar deputado estadual representaria Uruaçu se desenvolver muito mais do que vem desenvolvendo. “Ter um deputado é importante para a cidade e eu tenho certeza de que ele lutaria de todas as formas para ajudar esta cidade e o seu povo, lado a lado com o nosso prefeito, que tem feito um bom trabalho. O Chiquinho, eu tenho certeza, iria andar junto com o prefeito”, opinou.
Relatando estar torcendo muito por Chiquinho, Robson Pimentel (PP), líder do prefeito na Câmara Municipal, pontua: a importância da alçada do colega até a Assembleia influenciaria positivamente nas decisões sobre a relação Governo de Goiás-Uruaçu em todos os sentidos, com a população sendo centro de conquistas vitais.
Dizendo que Uruaçu “sofre consequências negativas por não ter um deputado”, o vereador José Rosa (PSD) enxerga que com Chiquinho na Assembleia “a região Norte daria passos avançados, mostrando força e conseguindo benefícios com maior facilidade.”
O vereador Pastor Noraldino Reis (PR) salienta que a possibilidade de Chiquinho se tornar deputado abre grandes oportunidades para Uruaçu se desenvolver com ritmo ainda maior, ao mesmo tempo em que um sentimento de melhoras coletivas tomaria conta da população, com o espírito de união fluindo de maneira mais determinada. “Eu vejo que contando com um deputado, Uruaçu mais que conseguiria recursos para a realização de obras. A nossa cidade, creio, iria se portar diferente, para melhor.” Ele disse a Chiquinho que se não está diretamente lidando com o processo em si, tem pedido intercessão para quem determina tudo, que é “Deus”.
Deixando claro estar torcendo por Chiquinho, o vereador Joeli do Salão (PMDB) diz depositar “grande confiança no trabalho do uruaçuense exercendo o cargo de deputado estadual.”
Leia mais, adiante.


Vereador atuante e pré-candidato a prefeito

Usando a tribuna do Legislativo uruaçuense dias 28 de
novembro e, 7 de dezembro (foto), Chiquinho informou que
havia dado entrada com ações perante o TRE e MPE

Líder do prefeito de Uruaçu, Lourencinho (PP), na Câmara Municipal até a primeira quinzena de novembro, Chiquinho se declarou recentemente pré-candidato a prefeito da cidade, dentro das Eleições/2012. “É um direito legítimo que eu tenho, da mesma forma que outras pessoas estão expondo os seus nomes. Só que isso não significa que eu esteja brigado com o prefeito não!”, disse.
Ao discursar na tribuna da Casa de Leis na noite de 21 de novembro durante sessão ordinária, o vereador afirmou se sentir honrado por ter sido líder do chefe do Executivo durante quase dois anos; que votaria normalmente projetos - enviados pela Prefeitura -, de interesse público da comunidade; que permaneceria com intuito de defender o gestor municipal na tribuna todas as vezes em que ele fosse atacado injustamente, “seja por quem for”; e, que continuaria amigo de Lourencinho e da família do mesmo.
Voltando à tribuna nas sessões de 28 de novembro e 7 de dezembro, Chiquinho comunicou que havia dado entrada com as ações, reivindicando o mandato de deputado estadual, junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE); e, solicitando investigação da parte do Ministério Público Estadual (MPE), conforme exposições constantes na reportagem principal.

Trabalho de destaque
Chiquinho é considerado publicamente um dos vereadores mais atuantes da região Norte de Goiás. Em 2009, foi eleito presidente do Poder Legislativo uruaçuense de maneira unânime e, neste 2011 é o primeiro suplente da mesa diretora, presidida pelo edil Rones Maia (PR).
Além das campanhas 2010 (para deputado estadual) e 2008 (vereador), ele havia concorrido a vereador em 1982 e 1988 pelo PT; e, em 2000 pelo PSDB.
Assim que deixou a sede do TRE em 28 de novembro, Chiquinho, que preside o PDT em Uruaçu, disse ao JC: “Muitas pessoas estão me procurando nesses dias que podem resultar como os mais importantes da recente história político-administrativa do Município de Uruaçu. Agradeço todas as manifestações, da mesma forma esse espaço que espontaneamente o Jornal Cidade está abrindo para que eu possa me pronunciar. Peço se possível, que ao editar a reportagem meus contatos sejam publicados.”
Atendendo ao pedido, a reportagem informa: residência: (62) 3357-5589; celular (62) 9963-9760; e-mail f-carlos-carvalho@uol.com.br.
Nas versões on-line e impressa o JC continuará acompanhando os acontecimentos e, o desfecho do caso.
Uruaçu 14/12/11 - (Jota Marcelo. Colaborou, em 28/11/11: Marcello Dantas - JC On-line)