sexta-feira, 24 de julho de 2009

EDITORIAL - 24/07/09

Ferrovia Norte-Sul


Ferrovia Norte-Sul (FNS). O sonho de todos. Abaixo, transcrição, sem adaptações, do Editorial da edição 20.242, de 04/06/09, do jornal O Popular (Goiânia-GO):

Nos trilhos certos


Um dos maiores interesses da economia goiana é o de que o cronograma de construção dos trechos que faltam para complementar a Ferrovia Norte-Sul seja cumprido, que as obras não sejam mais interrompidas e que os trilhos cheguem finalmente à ponta sul da obra, ou seja, a cidade de Anápolis.

No entanto, é preciso dizer que as obras terão de ser conduzidas também pelos trilhos da regularidade, de modo que não se desviem pelos atrasos de procedimentos ilícitos, como a eventualidade de sobrepreços beneficiando empreiteiras. Também não se pode aceitar que o excesso de burocracia venha a constituir barreira obstruindo e protelando as obras. Que seja realizada a melhor fiscalização possível, mas com a agilidade necessária.

O Tribunal de Contas da União (TCU) tem de cumprir bem a sua tarefa fiscalizadora, mas sem o burocratismo que paralisa as obras mas não define prontamente os resultados.

A Ferrovia Norte-Sul não interessa apenas a Goiás, Tocantins e Maranhão. Trata-se de um grande interesse nacional, pois ela funcionará como um eixo de integração ferroviária do País, ao colocar as Regiões Norte e Nordeste em integração com o Sudeste e o Sul.

Mencione-se como grande aliada, essa ferrovia, de interesses sociais, pois contribuirá para o fortalecimento do mercado de trabalho e fará a integração de áreas isoladas do desenvolvimento econômico. Assim, bolsões de pobreza vão finalmente encontrar oportunidade de inclusão na agenda do progresso.


Uruaçu 23/07/09 - (Da Redação, sem adaptações)

domingo, 12 de julho de 2009

Aeroportos


Até dezembro de 2010, Alcides Rodrigues quer construir, ampliar ou reformar mais 26 aeroportos no interior goiano. Por hora, a Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop) vem concluindo serviços em outra série de aeroportos de distintas regiões do Estado. Atendendo a imprensa na capital, inclusive este periódico, José Américo (presidente da Agetop) observou que os tais espaços são e serão dotados de terminal de passageiros para atender até 30 pessoas nos horários de pico e, de pista com capacidade para receber aeronaves de até 18 assentos. “A maioria terá ainda balizamento noturno”, diz. Sobre o aeroporto de Uruaçu, umas das adversidades é aquela parte da via de acesso ao mesmo sem pavimentação asfáltica. Nota zero para os prefeitos uruaçuenses dos últimos mandatos, pois ninguém deu conta de asfaltar aquilo ali (sozinhos ou em convênio com a Agetop). Caso Lourencinho, atual prefeito, consiga superar a adversidade, receberá nota dez; do contrário também levará zero. É um percurso pequeno, mas que só oferece incômodo aos usuários (poeira ou lamaçal). Nesta foto de 17 de abril último, feita no interior do aeroporto de Uruaçu, Américo se faz acompanhado de Wagner Camapum (doutor Wagner) (esq., com Américo), secretário municipal de Obras uruaçuense. Doutor Wagner, que, apesar da deficiência em termos de maquinários na Prefeitura (o mesmo acontece por todo o Brasil), se constitui num dos melhores auxiliares do escalão central da gestão Lourencinho. Ele é defensor ferrenho, como este jornal, do asfaltamento do pedacinho da estradinha que conduz todos ao aeroporto. É aguardar! (12/07/09)

Uruaçu - 78 anos... ‘A função da cidade’

Texto, sem adaptações, do jornalista Hélio Rocha, titular da coluna Memorandum, do jornal O Popular, de 23/05/09, também propício para essa época do ano, em que Uruaçu completa, na data de 4 de julho, 78 anos de emancipação político-administrativa:


Avenida Tocantins. Centro de Uruaçu, que chega aos 78 anos de existência

Lourenço Pereira Filho (Lourencinho), atual prefeito de Uruaçu

A função da cidade


Por maior que seja a globalização, é na cidade que vivemos e, portanto, temos de lutar muito pelo aperfeiçoamento da esfera municipal de administração. A valorização da esfera municipal de decisões é mencionada como fundamental pelo jornalista Villas-Bôas Corrêa. Lembra ele: “No mundo globalizado, continuaremos vivendo na cidade, no bairro, na rua, nas fazendas e nos sítios. Mas, pesando racionalmente, sintonizados com o mundo. Esse tipo de sociedade valoriza os serviços locais, seu conforto e segurança, a educação, a saúde e o lazer. Portanto, infla o município, responsável direto pelas escolas, pelo transporte, pelas estradas, pela recreação. E mingua o Estado, cedendo espaço à expansão do município. A representação parlamentar tende a ajustar-se à remontagem do Estado. As Câmaras de Vereadores, mais ágeis, reduzidas e equipadas, asseguram seu lugar no futuro, absolvendo atribuições e competência às assembléias estaduais”.

Abaixo, um recado editado com amor (Editorial do JC) focando questões ambientais. Serve para reflexões. Quem sabe, daqui outros 78 anos Uruaçu não esteja devastada devido agressões ao meio ambiente.

Meio ambiente é o suporte da vida

“Água que nasce na fonte serena do mundo / E que abre o profundo grotão. Água que faz inocente riacho e deságua / Na corrente do ribeirão.”

Guilherme Arantes


O corpo humano é um sistema complexo cuja expressão principal é chamada de vida. Para a vida existir, ter continuidade e evolução é necessário que exista água, e, a vida é proporcional à quantidade, qualidade da água existente: nos lugares onde existe menos água existe menos vida, e onde a água é de baixa qualidade a qualidade da vida também é baixa. A água é necessária tanto na forma de chuva para a produção de alimentos quanto para o funcionamento dos telefones celulares, pois as pessoas que os fabricam, fazem funcionar e os usam precisam de água para dessedentação e higiene corporal, doméstica. Sem água o planeta Terra seria um grande deserto sem vida.
A água entra nas casas na forma de água tratada e sai das casas na forma de esgoto com destino a fossas ou estações de tratamento. A água que sai será absorvida pela natureza que cuidará de reciclar a água: evaporação, condensação na forma de nuvens, chuva, nova captação, novo tratamento e novo uso. Nesse grande ciclo é preciso observar, com muita atenção, a importante tarefa de limpar a água para que possa ser usada pelos humanos, pois, quanto mais suja a água mais dinheiro será gasto em tratamento e mais alta será a conta mensal. Cuidar da limpeza dos lugares por onde a água circula, como os córregos e rios, e onde ela se acumula, como nas caixas d’água, poços e lagos, é garantir que as cidades possam ter uma água tratada mais barata e com maior garantia de abastecimento para o futuro. As águas parecem estar diminuindo nos lugares onde precisamos dela, mas isto não é culpa da natureza. As águas estão ficando mais sujas, mas isto não é culpa da natureza. Tudo é culpa da atividade humana, do pouco cuidado com esse elemento fundamental para a vida.
A culpa não é só daqueles que desmatam e impermeabilizam o solo. A culpa é também, e talvez culpa mais grave, daqueles que vivem nas cidades e jogam lixo no chão. Jogar lixo no chão é algo que pode ser compreendido como qualquer deposição de resíduo doméstico ou industrial na natureza, seja o papel de balinha jogado na rua, seja o resíduo industrial despejado diretamente no curso d’água. Esta culpa das pessoas é razoavelmente desculpável porque, quando crianças, não aprenderam na escola que devem cuidar da água para que seja mais limpa e mais abundante, e a culpa mais grave, então, pode ser da escola que está mais preocupada em garantir que a criança consiga passar num exame vestibular de faculdade do que garantir que tenha água limpa para viver. A culpa não é do governo porque governo nenhum dará conta de limpar o lixo que é jogado no chão. Por mais que o governo colete, varra as ruas e coloque lixeiras essas ações não podem ocorrer nas 24 horas do dia e, se pudessem, seriam tão caras que a cidade trabalharia só para poder pagar a limpeza.
Parar de jogar lixo no chão é atitude inteligente, seja inteligência da cabeça na forma de querer ter uma cidade mais limpa, seja a inteligência do bolso na forma de pagar menos pela limpeza. E mais do que isto a própria inteligência do desenvolvimento que tanto se quer ter, principalmente em Uruaçu, sede deste periódico e onde o turismo no lago Serra da Mesa, nos pontos de acesso mais próximos, está sendo comprometido pelo lixo jogado nas ruas da cidade e que é carreado pelas águas para o lago.
Os cidadãos de Uruaçu precisam decidir se querem ou não ter uma cidade limpa, córregos, rios, lago limpos, e se assim decidirem podem começar parando de jogar lixo no chão, gesto simples que as escolas podem ensinar e incentivar para que as crianças aprendam a cuidar do que lhes garantirá vida e saúde no futuro: um meio ambiente saudável.


Lago Serra da Mesa, em Uruaçu


Mais uma vista aprazível do lago Serra da Mesa, em Uruaçu


Nota da Redação: outras belas imagens do lago Serra da Mesa (fruto de trabalho especial do repórter-fotográfico Marcello Jr.), com a praia Generosa, em Uruaçu, podem ser apreciadas no site deste periódico (www.jotacidade.com), link EVENTOS. Acesse e recomende ao mundo, por favor!

Uruaçu 11/07/09 - (Jota Marcelo, Márcia Cristina e Marcello Jr. -
JC On-line)

domingo, 5 de julho de 2009

Niquelândia investe em pesca

Niquelândia, Município do Norte goiano, apresentou seu potencial turístico para o segmento pesca em um dos maiores eventos da área no País, entre 24 e 28 de junho, na capital federal Brasília.

A Prefeitura niquelandense praticou a ação através de estande de 50 metros quadrados na Feira de Pesca do Brasil Central (Expopesca), promovida no Pátio Brasil Shopping, em Brasília.

O objetivo de atrair visitantes ao espaço foi alcançado, observando que a estrutura foi montada ao lado do famoso estande do midiático/pescador Nelson Nakamura.

Além do potencial da cidade do turismo para pesca, também foi divulgado o I Torneio Nacional de Pesca Niquel Tucuna, agendado para setembro, no lago Serra da Mesa, em água que banha a localidade.

Outras informações: Prefeitura de Niquelândia - (62) 3354-2847 ou 3959-7000.


Uruaçu 05/07/09 - (Jota Marcelo, com atualizações)