terça-feira, 8 de setembro de 2009

ARTIGO - 08/09/09

Entre os melhores do País

Paulo César Pereira

Duas instituições públicas de ensino superior do Estado de Goiás estão entre as melhores do Brasil, segundo o Índice Geral de Cursos (IGC), divulgado pelo Ministério da Educação na segunda-feira: o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG) e a Universidade Federal de Goiás. A UFG é bastante conhecida e reconhecida pelos goianos. Já o IFG ainda carece desse conhecimento e reconhecimento.

O IFG obteve a nota 4 (a mesma da UFG), num índice que varia de 1 a 5. Entre todos os institutos federais que compõem a Rede Federal de Ensino Profissional, Científico e Tecnológico, ficou em 8º lugar, portanto, entre os dez melhores do País. A nota quatro veio com apenas dez anos de atuação no ensino superior.

O Instituto Federal de Goiás tem história e tradição. Comemora seu centenário neste ano, o que o coloca na honrosa posição de instituição de ensino pública federal mais antiga do Estado. Nestes cem anos de atuação passou por transformações significativas que ajudaram a manter o compromisso com a educação e o desenvolvimento econômico, científico, cultural e social do Estado.

Surgiu como Escola de Aprendizes e Artífices, em setembro de 1909, na antiga capital do Estado. Com a construção de Goiânia, veio para a nova capital com o nome de Escola Técnica de Goiânia. Para dar conta dos desafios que o crescimento da capital e do Estado apontavam, passou à condição de autarquia federal autônoma em 1965, recebendo a denominação de Escola Técnica Federal de Goiás.

A atuação no ensino superior foi possível a partir da transformação em Centro Federal de Educação Profissional e Tecnológica (Cefet), ocorrida em 1999. Desde então, houve aumento do número de cursos e de vagas ofertados. E em dezembro do ano passado, demos um novo salto. O Cefet Goiás foi transformado no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG). A mudança não se deu apenas no nome; adquirimos a mesma autonomia e o mesmo status das universidades federais, mas com um papel social diferenciado. Além de atuar no ensino superior, mantivemos nosso papel inicial de atuação no ensino técnico profissional, ampliando esta atuação também para a educação de jovens e adultos. Também tivemos a inauguração de campi no interior.

Nosso esforço é o de manter a excelência no ensino e ampliar nossa atuação na pesquisa e na extensão para formar profissionais cidadãos, na perspectiva de construirmos uma nação mais justa e soberana.

Paulo César Pereira é reitor do IFG e presidente do Conselho Nacional dos Dirigentes das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif). Postagem: 08/09/09. Transcrito, sem adaptações, do jornal O POPULAR (Goiânia-GO), de 03/09/09

Nenhum comentário: