segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Opinião - ‘Editorial’

Influenciado, Alcides errou muito

‘Os capetas Jorcelino Braga e Sérgio Caiado detonaram [...] Alcides’

“Os capetas Jorcelino Braga e Sérgio Caiado detonaram o governador Alcides”, disse em Uruaçu dia 30 de dezembro uma senhora militante da política local, saboreando cervejinha gelada e franguinho frito (ela estava lúcida). Disse isso em relação ao então governador de Goiás, Alcides Rodrigues (PP), não o defendendo, mas criticando o mesmo e dois de seus ex-auxiliares: Jorcelino Braga, que fora secretário da Fazenda do Estado de Goiás; e, Sérgio Caiado, que atuou como secretário estadual de Infraestrutura. Em bate-papo sobre questões político-administrativas, mesmo que rapidamente outros temas foram testemunhados por profissionais do JC, inclusive o editor-chefe Jota Marcelo. Testemunhados porque os profissionais do quinzenário estavam de passagem - entregando exemplares da edição da segunda quinzena de dezembro aos assinantes e anunciantes -, pelo local onde grupo de pessoas estava reunido.
Nascia ali o tema do Editorial da edição da primeira quinzena de janeiro, com a observação de que na denominação diabo (Dicionário Aurélio on-line), capeta tem, entre outras definições: ‘Demônio, Satanás, Satã, Lúcifer, anjo rebelde, belzebu, bruxo do inferno, dragão, espírito das trevas, espírito maligno, gênio das trevas, gênio do mal, pai da mentira, pai do mal, príncipe da treva, príncipe das trevas, príncipe do ar, príncipe dos demônios, serpente infernal, serpente maldita’. De fato, Alcides errou demais. Eis alguns erros...
Impressionante o quanto Alcides errou diante de certas situações: se deixou demais influenciar negativamente pelo simples mortal Jorcelino Braga (que imaginou sucedê-lo como governador. No mais alto estilo Iris Rezende [PMDB], Braga chegou a pensar que o fantástico Estado de Goiás e sua brilhante população não viveriam sem ele, pensou que o mundo ia acabar sem ele no poder público. Braga não passa de um agiota ganancioso. Nomeado para zelar das Finanças do Estado, se perdeu, pois ocupou o tempo cuidando de questões pessoais; criticando o então senador Marconi Perillo [PSDB]; mentindo para prefeitos; enganando prefeitos, até mesmo já fora do Governo de Goiás, mas, espantosamente, atendendo dentro do Palácio Pedro Ludovico, que abriga órgão da gestão estadual). Alcides também se deixou demais influenciar negativamente pelo simples mortal Sérgio Caiado (mais pesado que mil tratores de esteira juntos e ruim de votos, é homem que só se importa com o que for interessante para ele, mesmo estando atrás de ajuda. E, não sabe prestar atenção no que os outros falam, além de ser sem educação em muitas ocasiões perante interlocutores).
Celg: Alcides foi enganado por Lula (PT) durante tempos e, ao querer fechar operação financeira com o governo federal no afogadilho não logrou êxito. Lula nunca se interessou em solucionar o problema da Celg. O negócio dele era derrotar Marconi Perillo no pleito 2010, o que não conseguiu. Salários dos servidores: inadmissível deixar o funcionalismo sem receber o mês de dezembro; pouca gente recebeu. Sobre pagamentos efetuados em novembro e dezembro para empreiteiros, agências de publicidade e outros: uma vergonha o excesso de liberação de recursos, algo que escancaradamente permitiu recebimento de propinas de todos os naipes, em clara maracutaia. Recado aos alcidistas: leiam o artigo Se... (2010, 2012, 2014. PSDB e PP. Goiás, incluindo Uruaçu), de autoria do autor destas linhas e postado no site do JC - www.jotacidade.com, link ARTIGOS; e, no Blog do Jornal Cidade - blogdojornalcidade.blogspot.com.

Editorial da edição impressa do JC, número 111, de 1º a 15 de janeiro de 2011. A mesma ganha postagem no site do quinzenário, link CAPA ATUAL. Posteriormente irá para o link EDIÇÕES ANTERIORES. Editorial postado no Blog do Jornal Cidade em 09/01/11

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