Em 2010, a sociedade goiana não vai poder deixar de discutir um projeto de desenvolvimento econômico para o Estado. Essa é a opinião de políticos, economistas, médicos, cientistas políticos, educadores e empresários goianos. “Goiás se desenvolve de maneira significativa, mas sem planejamento a médio e longo prazos”, afirma o deputado federal Rubens Otoni (PT). Segundo ele, o grande desafio dos goianos este ano será definir que tipo de desenvolvimento se quer para Goiás para que esse crescimento não seja aleatório.
Dentro desse debate, o deputado petista gostaria que estivessem incluídos a questão ambiental e o desenvolvimento social. “Não adianta ter desenvolvimento econômico se isso não influenciar na qualidade de vida da população. É preciso aumentar a riqueza sem que haja concentração.” Ele propõe a elaboração de um plano econômico e social para o Estado.
E é justamente a desigualdade social um dos temas a ser debatido em 2010, na opinião do cientista político Francisco Itami Campos, pró-reitor de pós-graduação da Unievangélica. Segundo ele, a sociedade vai ter que discutir o reflexo dos programas sociais e buscar alternativas para sair do assistencialismo, que segundo ele não traz uma consequência familiar. Não diminui a desigualdade social. “As pessoas não se preocupam em trabalhar porque têm bolsas e essa situação cria uma população desocupada, sem interesse em se qualificar.” Para Itami Campos, o assistencialismo praticado pelo governo é “descabido”.
Para o reitor da Universidade Estadual de Goiás (UEG), Luiz Antônio Arantes, o assistencialismo é um debate que não pode mais ser adiado em Goiás. “Os programas de assistência social devem ser vinculados à capacitação do cidadão para recuperar sua autoestima.” Segundo ele, os beneficiados pelos programas sociais não podem passar a vida inteira vivendo de assistência. “Têm de se tornar agentes produtivos.”
Para o deputado federal Sandro Mabel (PR), a discussão sobre o desenvolvimento do Estado abrange o aspecto da administração pública. “Precisamos ter uma gestão mais moderna para desenvolver mais rápido.” Segundo ele, em Goiás os governos têm feito muito pouco no campo da infraestrutura. “Temos que integrar o crescimento do Estado com o do governo federal. A bancada de deputados tem feito sua parte, mas o Estado não tem sido o indutor do desenvolvimento.”
Na opinião do deputado federal Ronaldo Caiado (DEM), não há fórmulas mágicas quando se fala em desenvolvimento. “É preciso diminuir a corrupção e ampliar a base de investimentos.” E a questão da probidade administrativa é um dos temas que a sociedade goiana deve discutir em 2010, segundo o senador Demóstenes Torres (DEM). “Em decorrência das acusações que vão ser feitas durante a campanha eleitoral. As insinuações já começaram.” Um debate que deve incluir a responsabilidade fiscal do governo. “O Estado gasta muito, mas gasta quanto e com quê? Quem endividou o Estado”, exemplifica o senador.
Para o deputado federal Leonardo Vilela (PSDB), no debate sobre desenvolvimento do Estado o principal aspecto é a infraestrutura. “O Estado é deficiente em estradas, aeroportos, ferrovias e energia.” Demóstenes Torres observa que Goiás pode vir a se tornar a locomotiva do País, mas para puxar a economia nacional vai ter que investir em estradas modernas, na Ferrovia Norte-Sul, no aeroporto de cargas de Anápolis e ampliar as hidrovias. “E vai ter que arrastar, nessa trajetória, o Entorno de Brasília e o Nordeste e Norte do Estado.”
Problemas crônicos - Para o presidente da Associação Comercial e Industrial de Goiás (Acieg), Pedro Bittar, em 2010 os goianos vão cobrar uma posição desenvolvimentista do Estado e soluções para problemas crônicos, como a crise da Celg e a precariedade das malhas viárias aérea e terrestre do Estado. Deve-se discutir também, no ano que se inicia, a redução do custo Brasil. “Para se desenvolver, o Estado precisa reduzir suas despesas, reduzir a carga tributária, desonerar a economia”, diz Bittar. O que deve tornar a produção goiana mais competitiva, com o aumento da produtividade e da qualidade. “O Brasil é a bola da vez, mas temos que fazer a nossa parte”, afirma o empresário.
O presidente da Federação das Indústrias do Estado (Fieg), Paulo Afonso Ferreira, considera a energia um dos principais pontos a ser discutido neste ano, além da hidrovia. “Temos que discutir a Araguaia-Tocantins, se há possibilidade de o Rio Araguaia se tornar um meio de escoamento, se há um período do ano navegável e quais as embarcações indicadas.” Em relação à infraestrutura, o presidente observa que a Ferrovia Norte-Sul vai levar o Estado a rediscutir sua integração modal.
As Parcerias Público-Privadas (PPP) é outro tema importante a ser debatido, segundo Paulo Afonso. “O Estado tem limitações para investir e a burocracia é outro entrave que as PPPs resolveriam”, diz. Seria solução para investimentos a serem feitos na área de saneamento, saúde e educação. “A Fieg tem know how em formação profissional e, em parceria com o Estado, poderia atender a demanda do mercado”, observa Ferreira.
Segundo o cientista político Francisco Itami Campos, o desenvolvimento do Estado passa obrigatoriamente pela discussão sobre uma estratégia para superar as dificuldades de Goiás em relação à ocupação, emprego e empreendimentos. Um desenvolvimento que vai estar atrelado a outra discussão, na opinião do economista João Alcântara: “Ao crescimento da economia depois da crise.” A expectativa, segundo ele, é de que em 2010 haja um crescimento bastante intenso. Ou o aprofundamento da crise, observa o cientista político Carlos Debrey. “Vai se discutir a recuperação da economia depois da recessão e os percalços da crise, que ainda não foi debelada.”
Segundo João Alcântara, o mercado financeiro não pode deixar de ser debatido este ano. Segundo ele, há uma previsão de aumento do juro dos atuais 8,25% para 10% em 2010 devido ao forte crescimento esperado. O mercado aguarda também a saída de Henrique Meirelles do Banco Central. “Há muito expectativa sobre o perfil de quem vai assumir.”
O desenvolvimento econômico de Goiás leva a outra discussão que a sociedade goiana não pode mais protelar: a formação profissional. “Um Estado que se desenvolve nos índices de Goiás não pode deixar de pensar na preparação de mão-de-obra para atender as necessidades do mercado”, afirma o deputado Rubens Otoni. “Se queremos ser diferentes, temos que ter gente mais bem formada, que estuda mais e deixar de importar mão-de-obra”, observa Sandro Mabel. Este também é um tema prioritário, na opinião de Demóstenes Torres.
Mão-de-obra é fundamental
Segundo Pedro Bittar, o Estado melhorou muito nesse aspecto, mas precisa, em 2010, acelerar o processo de formação de mão-de-obra porque o mercado cresce muito rápido e não justifica mais Goiás importar trabalhadores de outros Estados. Segundo o médico oftalmologista Marcos Ávila, para Goiás crescer e gerar emprego é preciso investir na capacitação de mão-de-obra especializada. Ele conta que as pessoas que vêm aqui fazer tratamento ficam apaixonadas pela cidade e pelo serviço prestado na área médica. “Em alguns hotéis já existem pessoas treinadas para fazer curativo e é necessário que a especialização que há na área de saúde se expanda para as outras áreas de prestação de serviço.” Afinal, observa, é muito mais fácil vir a Goiânia para resolver um problema que ir a São Paulo, por exemplo.
Marcos Ávila acha que chegou o momento da sociedade discutir a criação de empresas de trabalhos científicos que vão planejar, executar e fiscalizar o serviço prestado no Estado. Para Francisco Itami, é preciso ir além da qualificação profissional. “Precisamos discutir sobre uma estrutura de ensino que qualifique adequadamente a sociedade.” Mecanismos que conciliem qualificação com educação.
Para o reitor da UEG, Luiz Antônio Arantes, esse debate deve envolver a produção científica em Goiás. “Precisamos discutir o desenvolvimento da pesquisa com maior incentivo.” Ele lembra que Goiás tem uma posição geográfica privilegiada, mas essa condição só se transformará em vantagem quando o Estado se desenvolver no aspecto científico. “Tem que se criar um parque tecnológico em Goiás para garantir o desenvolvimento da ciência.”
A criação de uma ambiente para inovação tecnológica é também a preocupação do reitor Edward Madureira. “A universidade está formando mestres e doutores e não tem onde colocá-los a serviço da população.” Segundo ele, o parque tecnológico será o espaço de interação entre empresa e universidade. “Precisamos discutir uma política de ciência e tecnologia.” A Fundação de Apoio a Pesquisa de Goiás (Fapeg) é, na opinião do reitor, um importante instrumento dessa política. “Garante a independência do Estado para financiar suas pesquisas”, explica Edward Madureira.
A Educação faz parte dos temas clássicos de toda sociedade e não poderia deixar de ser discutida em 2010 pelos goianos. A começar pela educação básica. “Temos que discutir a implantação da escola em tempo integral na rede pública”, afirma o deputado Ronaldo Caiado. Uma maneira de dar a escola pública condições de formar alunos competitivos. Esse tema também está na agenda do senador Demóstenes Torres. “É a questão do financiamento da educação e da baixa qualidade do ensino. Esse debate envolve a formação e capacitação dos professores”, afirma o senador.
Para o deputado federal Leonardo Vilela, a educação vai continuar a ser discutida em 2010. “A melhoria do processo de avaliação de docentes e discentes, a acesso à educação, a educação profissionalizante, a integração entre todas as instâncias governamentais que oferecem educação e a melhoria as instituições.” Na opinião de Sandro Mabel, a melhoria da educação depende da gestão do dinheiro público. “É preciso cortar despesas para sobrar dinheiro para investir em escola de tempo integral, em sala de aula e em qualificação dos professores.”
Avanço no ensino - Edward Madureira, reitor UFG, afirma que a melhoria da educação básica precisa ser discutida com mais profundidade. “Não posso entender como um país pode ser a quinta economia do mundo sem resolver o problema da educação.” Segundo ele, deve-se discutir a remuneração e o plano de carreira dos professores. “Quem vai fazer a opção pelo ensino básico sem ter no horizonte o estímulo de uma boa remuneração?”
Na opinião do economista Sérgio Duarte de Castro, em 2010, a sociedade goiana tem como desafio avançar na qualidade do ensino. “Tivemos o avanço quantitativo, mas a qualidade do ensino básico é lastimável.” Segundo ele, será preciso construir um pacto envolvendo governo, universidade e sociedade organizada para pensar uma mudança na educação.
Mudança que passa pela valorização da carreia do docente, pela formação e qualificação dos professores e por uma gestão mais moderna. “É preciso cobrar e fiscalizar a qualidade, os indicadores e implantar a meritocracia nas escolas”, afirma Sérgio Duarte.
A discussão sobre educação em Goiás remete obrigatoriamente a UEG. “Temos que discutir que UEG queremos”, afirma Rubens Otoni. Segundo ele, a universidade deve ser mais que um espaço de graduação, mas de pesquisa e extensão. “Deve ser um instrumento fundamental para nortear o desenvolvimento do Estado.”
A UEG também está na pauta do deputado Sandro Mabel para 2010. “A universidade deve oferecer cursos que induzem o desenvolvimento do Estado.” Segundo ele, Goiás teve um boom na área mineral e os técnicos e engenheiros de minas vieram de fora. “A UEG é boa, mas não foi criada de forma estruturada”, afirma.
Além da UEG, também a precariedade da saúde se tornou um tema recorrente em Goiás. Goiânia vive hoje uma epidemia de dengue que já havia sido anunciada no ano passado e mesmo assim não foi evitada. Segundo o deputado Sandro Mabel, a saúde no Estado se encontra nesta situação porque o governo não busca parceria com a União. “Os municípios investem apenas na compra de ambulâncias, na ambulancioterapia.” Segundo ele, é preciso pensar em 2010 em se criar um núcleo em Brasília de pessoas que entendam de saúde pública e saibam onde buscar os recursos. “Dinheiro tem, não tem gente para buscar.”
Salários - Essa também é a opinião do deputado Ronaldo Caiado. “É preciso discutir uma maneira de aumentar os recursos da saúde.” Segundo ele, os R$ 58 bilhões, que podem chegar a R$ 64 bilhões, são ínfimos para garantir o atendimento garantido pela Constituição Federal. Segundo o deputado, os médicos que trabalham exclusivamente na rede pública deveriam ter carreira de Estado, assim como os promotores. “É uma equação complicada, mas precisamos pagar salários compatíveis para os médicos para garantir bom atendimento de saúde.”
A saúde pública também está na agenda do deputado Leonardo Vilela. “Está caótica. Basta ver a situação da dengue no Estado, as filas e o mau atendimento.” Para Francisco Itami Campos, a discussão sobre saúde deve envolver a prevenção. “Por que vender sanduíche e refrigerante nas escolas para mais adiante termos problemas com colesterol, diabetes e tantos outros?”, questiona o cientista político.
O desenvolvimento do Estado esbarra em outro tema predominante em 2010: o meio ambiente. “A ministra Dilma Rousseff estava certa quando disse que o meio ambiente é uma ameaça ao desenvolvimento sustentável”, observa o economista João Alcântara. Segundo ele, para atender as necessidades do meio ambiente o homem tem que voltar à Idade da Pedra. “Vamos ter que discutir essa equação em 2010, buscar uma forma de equalizar os dois aspectos.”
Cerrado vai estar na discussão
Para o cientista político Carlos Debrey, a discussão sobre meio ambiente deve envolver o aquecimento global, mas principalmente a situação do Cerrado. “Um tema relevante para a campanha eleitoral”, diz. Ele lembra que nas décadas de 80 e 90, o processo de implantação de monoculturas no Estado, principalmente da soja, provocou a destruição de grande parte do bioma, responsável pela preservação das águas no Centro-Oeste. “Apesar de não ser prioridade do governo, essa deve ser uma das preocupações da sociedade civil”, aposta Debrey.
Na opinião de Ronaldo Caiado, o debate sobre a sustentabilidade passa por uma reordenação dos órgãos de fiscalização ambiental, que deveriam deixar de ser punitivos “e achacar as pessoas”, para serem educativos. Para o economista Sérgio Duarte, o debate ambiental em Goiás passa pela coleta seletiva e reciclagem do lixo e o uso de energia alternativa. Ele lembra que, na China, a iluminação pública é alimentada por energia solar. “Em cada poste há uma placa captando a energia solar.” O uso de energia renovável deve estar na agenda dos goianos em 2010, segundo Leonardo Vilela. Para o reitor do UEG, Luiz Antônio Arantes, a discussão do meio ambiente não se resume à sustentabilidade, mas envolve qualidade de vida. “O que o homem pode continuar a produzir sem comprometer o meio ambiente.” No caso específico de Goiás, a discussão mais importante no campo da questão ambiental envolve o Cerrado. “Temos que buscar meios de continuar produzindo, no Cerrado, sem avançar nas áreas preservadas.”
Para o reitor Edward Madureira, as catástrofes naturais que ocorrem em todo o país evidenciam a necessidade do debate sobre o meio ambiente. “Em Goiânia precisamos discutir o excesso de impermeabilização do solo, o que deve trazer problemas para a drenagem de águas pluviais no futuro, e consolidar a coleta seletiva em toda cidade.”
Segurança - A segurança pública é outro tema que os goianos não vão poder deixar de discutir em 2010, que começou com quase duas dezenas de assassinatos. A maioria deles vinculados ao tráfico de drogas, especialmente de crack. “É preciso se pensar em medidas emergenciais e em soluções para médio e longo prazo”, observa Sandro Mabel. Segundo ele, é preciso investir em escolas em tempo integral e no esporte para evitar que as crianças tenham o primeiro contato com a droga. “E temos que buscar os talentos nas escolas, atletas, e isso não é caro. Basta fazer parcerias com a iniciativa privada”, diz.
Outra medida que deve ser discutida em 2010, segundo Sandro Mabel, é a privatização do sistema penitenciário. “É preciso acabar com a impunidade. A pessoas que é presa por tráfico de crack, por exemplo, fica livre porque não tem onde prendê-la.” Segundo ele, a iniciativa privada tem condições de criar penitenciárias-modelo, que vão custar mais barato e o preso sai recuperado. Segundo Ronaldo Caiado, a violência chegou a um ponto insustentável com a escalda das drogas e principalmente do crack. Ele diz que, em 2010, a sociedade vai ter que discutir políticas para inibir ou minimizar o tráfico e a utilização de drogas.
Para Sérgio Duarte, a questão da violência deve ser enfrentada de forma estrutural por meio da criação de redes sociais, da constituição de polícia comunitária e da inclusão dos espaços agregados, onde cresce a criminalidade. “O tráfico de drogas e o consumo de crack são problemas sociais graves que devem ser enfrentados.”
Na opinião do reitor da UEG, Luiz Arantes, a segurança está associada à educação, “que deve estar presente na vida das pessoas desde a fase inicial”. O que mais preocupa o reitor na área da segurança pública é o tráfico de drogas. “Estamos vendo a destruição de famílias inteiras por causa do crack.” A precariedade da segurança pública em Goiás reflete, segundo Francisco Itami Campos, as condições de atraso do Estado.
O trânsito e o transporte em Goiânia não podem deixar de ser discutidos esse ano, afirma o economista Sérgio Duarte. Segundo ele, a cidade experimenta um processo de crescimento muito acelerado, o que tem atraído muitos migrantes. Nos próximos anos, observa, o crescimento deve ser ainda maior, “o que deve exigir um grande planejamento estratégico para a próxima década.” Buscar soluções para o trânsito e transporte que passem pela criação de ciclovias e valorização do transporte coletivo. “A cidade precisa encontrar soluções ousadas. Não um metrô, mas veículos leves sobre trilhos, sistema que cresce na Europa, integrados com micro-ônibus.” Este também é um dos temas apontados pelo deputado Leonardo Vilela. “O trânsito está caótico em Goiânia.”
Transporte - Para o médico Marcos Ávila, a melhoria da qualidade do trânsito e do transporte não pode deixar de ser debatida em 2010. Edward Madureira também cita o transporte como um tema a ser amplamente debatido em 2010. Segundo ele, o governo deve buscar alternativas para o transporte coletivo porque “está impossível trafegar em Goiânia”.
Para João Alcântara, a Copa do Mundo e os reflexos do campeonato no turismo e no esporte também vão estar na pauta dos goianos em 2010 devido à proximidade com Brasília, onde alguns jogos vão ser realizados.
Os temas de 2010 são os mesmo de 20 anos atrás e, segundo o deputado Ronaldo Caiado, o problema não está em identificá-los. As pesquisas os apontam claramente. É preciso coragem para discuti-los e, mais que isso, mudar as regras. Em ano eleitoral, estes temas viram motes de campanha. “Tudo o que se discutir em 2010 vai estar relacionado com o processo eleitoral”, observa o deputado Leonardo Vilela. As eleições serão o prato do dia em 2010, principalmente a presidencial, mas segundo o reitor Luiz Arantes vão ser discutidas dentro de princípios éticos. “Vai se discutir a corrupção, não apenas a que se refere a desvio financeiro, mas a corrupção moral.”
Uruaçu 10/01/10 - (Transcrito, sem adaptações, do Jornal Opção [Goiânia-GO] -Andréia Bahia, edição de 10 a 16/01/10)
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