quarta-feira, 13 de julho de 2011

Nova gestão da Celg alcança resultado positivo no primeiro semestre

Ao se reunir com diretores da Celg e o governador Marconi Perillo,
o presidente José Eliton (foto) expôs resultados pioneiros positivos
do esforço que a estatal vem fazendo para sanear a empresa

Celg aumenta faturamento, quita dívidas, começa a investir e
paga em dia. Marconi Perillo (em pé) comemora números positivos


De José Eliton sobre risco de apagão no sistema elétrico
em Goiás nos próximos anos: “Queremos levar essa discussão
com todos os órgãos do governo federal, de maneira técnica
e com dados sólidos. Não queremos politizar essa matéria”

Neste primeiro semestre de 2011, a Celg teve saldo positivo de quase R$117 milhões resultantes da redução de despesas e recuperação da receita. O balanço da empresa comparado ao mesmo período do ano passado revelou ainda 3,58 por cento de aumento na receita arrecadada, redução de R$117,9 milhões nos empréstimos adquiridos, captação com custo 17,4 por cento menor e aumento de cinco por cento  dos investimentos. O resultado positivo foi apresentado pelo vice-governador e presidente da Celg, José Eliton (DEM), juntamente com a diretoria colegiada da empresa, ao governador Marconi Perillo (PSDB) e à sociedade. A reunião aconteceu na manhã de 13 de julho, na sede da Celg, em Goiânia.
O governador avaliou positivamente o balanço da empresa. “Comparativamente ao primeiro semestre de 2010 nós tivemos avanços significativos aqui na Celg, graças ao esforço da diretoria e dos servidores em relação à diminuição de dívidas com o setor bancário”, afirmou Marconi Perillo. E completou expondo que internamente a Celg está fazendo o seu dever de casa, uma gestão eficiente, racional, responsável e tecnicamente competente.
O presidente da Celg ressaltou que todos os avanços conquistados pela empresa, principalmente na área de arrecadação, ocorreram mesmo sem reajuste na tarifa, já que a empresa não faz reajustes há mais de quatro anos. Ele explicou que o aumento de 3,58 por cento da receita arrecadada, de R$1,672 bilhão em 2010 para R$1,732 bilhão em 2011, é devido ao aumento da capacidade da Celg de atender a demanda já existente. “Temos diversos pontos que nos animam e nos credenciam a discutir com autoridade com o Ministério das Minas e Energia, com o Ministério da Fazenda, com o governo federal, com a Aneel [Agência Nacional de Energia Elétrica], todos os dados relativos à empresa buscando dar solução definitiva para todas as demandas”, comentou José Eliton.
O presidente da Celg esclareceu que no início deste ano foram feitos investimentos para eliminar riscos de interrupção no fornecimento de energia no Estado. Segundo José Eliton, os pontos críticos de Goiás foram reforçados e não há risco de apagão no Estado nos próximos anos. Houve investimentos em Itaberaí, Catalão, Luziânia e Cristalina. Ele explicou ainda que a Celg está buscando no âmbito interno se equalizar e um dos grandes desafios é encontrar o fluxo de caixa de modo a ser compatível com as despesas da empresa.

Empréstimos
Os empréstimos bancários adquiridos pela Celg diminuíram de 2010 para 2011. Nos primeiros meses do ano passado, a empresa pegou emprestados R$137,9 milhões, enquanto que neste ano adquiriu somente um empréstimo de R$20 milhões. A redução é de R$117,9 milhões. “São números relevantes que mostram que no plano interno a Celg passa por momento de transformação, por um momento onde ela consegue realizar investimentos e retoma importantes programas sem endividar a empresa. Tudo isso através de medidas de gestão e governança”, destacou o presidente da empresa.
O custo de captação desses empréstimos bancários foi 17,4 por cento menor do que em 2010 e houve a redução do saldo devedor na ordem de 20. Enquanto em 2010 a captação teve taxa de 209 por cento, em 2011 a taxa foi de 175 por cento. O saldo devedor dos empréstimos caiu de R$770 milhões para R$540 milhões. José Eliton avalia que se a Celg continuar neste ritmo de diminuição de endividamento do setor financeiro, em três anos a empresa vai ter zerado o passivo financeiro da empresa com o setor bancário brasileiro. “Isso demonstra economia muito forte e que os resultados estão sendo obtidos sem comprometer a realidade financeira da empresa”, pontua.

Dívidas
Em 2011 a Celg pagou R$201 milhões a fornecedores. Ao tomar posse em janeiro, a nova gestão da empresa pegou o caixa com dívidas a fornecedores de até 300 dias. “Agora a Celg superou esse período de dívidas anteriores e as liquidou pagando rigorosamente em dia. Sendo que o pagamento está sendo realizado em ordem cronológica, de modo a não beneficiar qualquer credor. Hoje o tempo de inadimplência é de até 24 dias. “O fornecedor sabe quando vai receber”, afirma o presidente.
Houve também aumento do repasse do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) ao Estado. Da dívida de R$467 milhões, a Celg quitou R$310 milhões. Isso representa um repasse de 66 por cento da dívida, contra 34 por cento repassados no mesmo período do ano passado. O vice-governador afirmou que o objetivo é alcançar a média de repasse de 70 a 80 por cento nos próximos dois meses.
Leia mais sobre a Celg, abaixo.


Investimentos estruturais e aumentou de fornecimento de energia: gratas conquistas
Na reunião ocorrida dia 13 de julho na sede da Celg, em Goiânia, quando apresentou balanço da estatal comparado ao mesmo período de 2010, ao lado da diretoria colegiada da empresa, o vice-governador de Goiás e presidente da Celg, José Eliton (DEM), mostrou ao governador Marconi Perillo (PSDB) e para o povo goiano, que no semestre inicial de 2011, a empresa do Governo de Goiás aumentou em 17 por cento o fornecimento de energia. O presidente atribui esse crescimento ao aumento da demanda e ao aumento do custo da energia que a Celg adquire das geradoras. No mesmo período do ano passado foram R$459 milhões e, neste ano, R$536 milhões, diferença de R$77 milhões.
A empresa aumentou em cinco por cento os investimentos. No comparativo entre o total de investimentos houve acréscimo de 16,7 por cento em 2011, contra 11,7 por cento em 2010. Os investimentos no sistema aumentaram de 15,9 por cento para 23 por cento. Os investimentos corporativos cresceram de 4,3 por cento para 23,7 por cento. O programa Luz para Todos teve 4,6 por cento, enquanto em 2010 foram investidos R$ 5,6 por cento. José Eliton explica que este último foi menor porque a empresa não tinha como iniciar o programa nos primeiros meses do ano, mas quando forem computadas as obras que estão em andamento, o total será superado.
Dos R$198 milhões em investimentos estruturais, R$120 mil foram em linhas de distribuição, R$77,61 milhões em linhas de transmissão, R$21,57 milhões em subestações, R$94 milhões no Programa Luz Para Todos e R$5,02 milhões em extensão e melhorias.

Saldo positivo
A Celg reduziu em R$33.276.573 as despesas em seis meses. Esse valor refere-se à redução de R$939.507 com publicidade e fundo fixo e R$32.337.066 com a revisão, cancelamento ou não prorrogação de contratos. A empresa também recuperou R$83.695.303 de receita. Desse valor, R$75.767.483 são referentes ao pagamento das dívidas dos órgãos públicos e empresas com débitos junto à Celg e R$7.927.820 de saldo positivo.
“É importante destacar o papel do governador do Estado na recuperação da receita, uma vez que no passado diversos órgãos deixaram de cumprir suas obrigações com a Celg. E desde janeiro último, por determinação do governador, todos os órgãos regularizaram suas contas e passaram a pagar rigorosamente em dia”, acrescentou o vice-governador e presidente da Celg.

Reestruturação
José Eliton argumentou que as negociações com o governo federal continuam. “Nós estamos em tratativa com o governo federal e esperamos ser tratados de forma republicana", disse. Quanto às tratativas de solução de longo prazo, o presidente da Celg e vice-governador vai apresentar ao governo federal uma proposta de pagamento das dívidas que a Celg tem junto ao setor elétrico. “Com isso nós imaginamos ter condições de buscar a adimplência junto ao sistema Eletrobrás e darmos uma solução definitiva para a empresa. Nós vamos buscar também parceiros estratégicos no setor público e no setor privado”, adiantou o governador.
Marconi Perillo afirmou que ele e os membros da Celg têm sido muito bem recebidos pelo ministro de Minas e Energia. Foram realizadas inúmeras reuniões com a Eletrobras Furnas. “Estamos confiantes de que o que nós estamos fazendo aqui tecnicamente é absolutamente convincente, e que o governo federal buscará de forma republicana uma solução que garanta definitivamente o fim das preocupações que os goianos tiveram em relação ao desequilíbrio financeiro da empresa”, esclareceu o governador.
Ele pontuou ainda que todas as questões estão sendo tratadas pelo Governo de Goiás de forma republicana e sem nenhum tipo de viés político, e o Estado tem percebido a mesma conduta por parte da maioria dos ministros com quem tem conversado. “Todos os ministros com que já falamos até aqui demonstraram interesse em ajudar o Estado de Goiás e demonstraram total interesse em trabalhar conosco”, concluiu.
Outras informações: (62) 3201-5487 e 9611-7883.

Uruaçu 13/07/11 (Transcrito do site do JC [Assessoria de Imprensa, sob adaptações])

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