Ministério da Educação anunciou novidade em 12
de janeiro e rendimento base da categoria passou para R$2.298,80 – Divulgação
Entendimento entre o Executivo (comandado pelo
prefeito Valmir Pedro) (esq.) e o
Legislativo (dirigido pelo vereador Sil) (dir.),
sob iniciativa do MEC – Foto: Márcia Cristina/Arquivo
Marinho, presidente do SINDIURUAÇU E REGIÃO, durante
a sessão: “A iniciativa é importante” – Fotos:
Divulgação
Sessão extraordinária, quando foi aprovado o
novo piso salarial
Uma das sessões extraordinárias anuais mais
marcantes do Poder Legislativo de Uruaçu é a que versa sobre o debate e a
aprovação do aumento do valor do piso salarial dos professores da rede
municipal de ensino. Em pauta, a lei número 11.738/2008, que vincula o aumento
ao percentual de crescimento do valor anual mínimo por aluno, referente aos
anos iniciais do ensino fundamental.
Neste 2017, os 13 vereadores se reuniram em
plenário dia 1º de fevereiro, quando novamente foi respeitada a instituição do
piso salarial profissional nacional aos profissionais do magistério público da
educação básica. O Poder Executivo da cidade nortense havia enviado projeto de
lei na semana anterior.
Retroagindo ao dia 1º de janeiro, o acréscimo
foi de 7,64%. Ano passado, o vencimento inicial dos profissionais do magistério
público da educação básica, com formação de nível médio modalidade normal, com
jornada de 40 horas semanais, era de R$2.135,64 e subiu para R$2.298,80. As
Prefeituras em todo o país deviam cumprir a norma desde o mês inicial, mas uma
parte não faz isso.
Presente na sessão, Mário Ribeiro Filho
(Marinho), presidente do SINDIURUAÇU E REGIÃO, opina que “a iniciativa é
importante” e que “os profissionais merecem valorização cada vez maior, ainda
mais que o trabalho dos professores representa muito na vida de qualquer pessoa”.
Marinho elogia e agradece a disposição dos dois Poderes em se prontificarem
resolver a questão dentro do prazo legal, “o que abre a oportunidade de os
professores recebem janeiro já com o reajuste. Nesse sentindo, eu agradeço ao
prefeito Valmir Pedro [PSDB] e
aos nossos 13 vereadores, presididos pelo Sil [PSDB]”, salienta.
Antecipação
de recursos
Em dados do Ministério da Educação (MEC), que
anunciou a novidade dia 12 de janeiro, o índice representa incremento de 1,35%
acima da inflação acumulada de 2016, que foi de 6,29%, segundo o Índice
Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), divulgado dois dias antes, pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O ministro da Educação,
Mendonça Filho, também reafirmou o compromisso do governo federal de antecipar
o repasse de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação
Básica e de Valorização dos Profissionais de Educação (Fundeb) para
complementar o piso salarial dos professores, nos estados e municípios,
referente a 2017. Conforme anunciado em dezembro, o pagamento, este ano, será
feito mensalmente, já a partir de janeiro. Para este ano, o valor estimado é de
R$1,29 bilhão.
“Esse reajuste no piso é algo importante
porque significa, na prática, a valorização do papel do professor, que é
central na garantia de uma boa qualidade da educação. Não podemos ter uma
educação de qualidade se não tivermos professores bem remunerados e motivados”,
declarou o ministro da Educação, Mendonça Filho.
De acordo com o ministro, o reajuste
anunciado segue os termos do artigo 5º da lei 11.738, de 16 de julho de 2008,
que estabelece a atualização anual do piso nacional do magistério, sempre a
partir de janeiro. “O professor que tem carga horária mínima de 40 horas
semanais e formação em nível médio [modalidade
curso normal] não pode receber menos do que esse valor”, manifestou em
entrevista coletiva.
O presidente da União Nacional dos Dirigentes
Municipais de Educação (Undime), Alessio Costa Lima, explicou que a lei
estabelece o piso nacional do professor, não o percentual. “O piso nacional de
R$2.298,80 é o valor sobre o qual nenhum professor do país inteiro pode ganhar
menos”, alerta. “No entanto, temos diversas situações de municípios e estados
que já pagam os salários dos seus professores acima desse valor.”
(Márcia
Cristina – JC Online.
Com Assessoria de Comunicação Social
do MEC)
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