Órgão já deu os primeiros passos para melhoria do
atendimento; novo modelo será lançado pelo governador Marconi Perillo amanhã,
21 de março. E, confira nesta publicação, nota do governador sobre a crise no
setor de carne e derivados – Fotos: Walter Alves/Governo
de Goiás
Com
novas linhas de crédito e novo modelo de atendimento mais moderno, o governador
de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), lança, nesta terça 21, 14h, em Goiânia, o
novo Banco do Povo do Estado. Na ocasião, ele assinará a nova legislação do
órgão, que é de competência da Secretaria de Desenvolvimento Econômico. O
evento ocorrerá no auditório Mauro Borges, no Palácio Pedro Ludovico Teixeira.
De
acordo com o superintendente do banco, Danilo Rabelo, esta será a mais
importante transformação, se comparada às anteriores. “Queremos ser uma
referência nacional em concessão de microcrédito. Estamos mais presentes nos
municípios, fazendo visitas institucionais, expandindo cada vez mais”,
destacou.
O
Banco do Povo, que um dia levou de 30 a 35 dias para a concessão de crédito e
para o atendimento das demandas dos cidadãos, já atende, hoje, com maior
agilidade. Segundo o superintendente, o prazo médio agora é de 15 dias. “Há
casos em que em apenas dez dias o crédito está liberado”, revela.
Banco do Povo Universitário
Uma outra inovação, trazida com o novo modelo, é
o Banco do Povo Universitário, destinado a estudantes e aos recém-formados, que
tenham deixado o ensino superior em até três anos. Com ele, a categoria poderá
abrir seus próprios empreendimentos e fomentar, assim, a economia goiana.
“No
caso do recém-formado, ele pode abrir seu próprio escritório, em se tratando de
contabilidade; o esteticista pode comprar maca para poder fazer uma massagem; o
odontólogo pode comprar uma cadeira de dentista. Uma série de coisas”,
exemplificou o superintendente.
Meio rural
Para
aquelas famílias que têm propriedades de até 10 alqueires ou 50 hectares e que
estão enquadradas nos requisitos legais do Banco do Povo, os serviços também
serão ampliados.
O
superintendente diz que os empreendedores de piscicultura (criação de peixes)
poderão usar o crédito na compra de alevinos (filhotes de peixes) para a
criação, principalmente, de tilápias em cativeiros, atividade que tem crescido
em Goiás [leia mais sobre o Governo de Goiás, abaixo].
Crise no setor de carne e derivados
O
governador Marconi Perillo condenou neste 20 de março, em nota, a conduta de
frigoríficos e agentes públicos suspeitos de cometerem irregularidades nos
procedimentos de fiscalização da produção de carnes bovinas, suínas e de frango
no país, como apontou investigação da Operação Carne Fraca, deflagrada pela
Polícia Federal (PF), dia 17. Ele também reprovou os graves casos de
desrespeito ao consumidor, alertando, no entanto, para os riscos de crise no
setor em decorrência de generalizações.
De
acordo com o governador, os responsáveis por cometerem fraudes e venderem
alimentos em condições inadequadas para o consumidor devem ser “rigorosa e
exemplarmente punidos”. “É inadmissível esse tipo de conduta”, declarou Marconi
em nota à imprensa. O governador pondera na nota que é preciso aguardar com
cautela o resultado das investigações e alerta para o risco de generalizações
resultarem em nova crise econômica no país.
“É
fundamental que reconheçamos o trabalho e a qualidade dos frigoríficos que atuam
dentro das normas e da legalidade, com absoluto respeito ao consumidor”, disse.
O governador de Goiás reforça que a produção de carne e derivados é estratégica
para a economia de Goiás e do Brasil, “uma vez que movimenta dezenas de bilhões
de dólares nos mercados interno e externo e emprega milhões de brasileiros,
direta e indiretamente”.
Operação
investiga 40 empresas brasileiras do setor alimentício envolvidas em um esquema
de corrupção que liberava a comercialização de alimentos produzidos por
frigoríficos sem a devida fiscalização sanitária. Há indícios de que as carnes
eram vendidas fora do prazo de validade, misturadas com papelão e até mesmo com
substâncias cancerígenas.
Confira,
abaixo, a íntegra da nota do governador:
Os frigoríficos e agentes
públicos que comprovadamente cometeram irregularidades na fiscalização e
certificação da produção de carne e derivados e venderam alimentos em condições
inadequadas para o consumidor devem ser rigorosa e exemplarmente punidos. É
inadmissível esse tipo de conduta.
Por outro lado, são preocupantes
as generalizações decorrentes das investigações em curso. É fundamental que
reconheçamos o trabalho e a qualidade dos frigoríficos que atuam dentro das
normas e da legalidade, com absoluto respeito ao consumidor.
A produção de carne e derivados é
setor estratégico da economia de Goiás e do Brasil, movimenta dezenas de
bilhões de dólares nos mercados interno e externo e emprega milhões de
brasileiros, direta e indiretamente.
Marconi Perillo
Governador de Goiás
(Informações, sob adaptações: Gabinete de Imprensa do Governador de
Goiás)
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