quinta-feira, 9 de março de 2017

‘Me sinto pronto para novos desafios’, afirma Marconi ao completar 54 anos de idade





Marconi (no centro da foto) afirma que está disposto a continuar trabalhando cerca de 18 horas por dia, mas com uma vantagem: “Mais maduro, mais experiente, mais equilibrado” – Governo de Goiás/Divulgação

Mais maduro e pronto para encarar novos desafios. Assim o governador Marconi Perillo disse se sentir ao completar 54 anos de idade. Segundo ele, os 19 anos que se passaram desde que foi eleito para o primeiro mandato como governador foram importantíssimos para adquirir experiência e mais visão política e administrativa.
“Não sou mais aquele de 35 anos ao assumir pela primeira vez o governo, mas me sinto energizadíssimo, disposto a trabalhar como sempre fiz, 16, 18 horas por dia; mas com uma vantagem: mais maduro, mais experiente, mais equilibrado. Enfim, pronto para novos desafios”, afirmou Marconi.
Em entrevista, o governador fez ainda um balanço sobre a missão comercial ao Oriente Médio, a qual avaliou como “altamente positiva”; lamentou o discurso politiqueiro da oposição e criticou líderes por quererem que o Estado “ande para trás”; e comentou que está preparando o governado estadual para o lançamento de um amplo programa de investimentos que vai colocar Goiás na vanguarda do Brasil, especialmente nesse momento de superação de crise. Leia.

Que avaliação o senhor faz da missão comercial no Oriente Médio?
Avaliação altamente positiva. Nós tivemos a oportunidade, tanto eu liderando a delegação de Goiás e do Brasil, quanto os embaixadores que nos receberam, os empresários e também o presidente da Assembleia, de conversar com grandes autoridades de três países muito importantes do Oriente Médio. Começamos pelos Emirados Árabes, depois Arábia Saudita e, por fim, o Líbano. Nós estivemos com autoridades e empresários líderes de fundos soberanos, acertamos protocolo de intenções para a vinda de uma nova fábrica para Goiás, com a geração de mais 600 empregos diretos (Caracal). Falei pessoalmente com representantes de fundos soberanos e levei projetos de energia, de saneamento, o trem de Brasília a Goiânia, dentre outros, para grandes fundos soberanos desses países. Estive com o presidente do Líbano, Michel Aoun, quando também apresentei as potencialidades de Goiás. Estive com o príncipe da Arábia Saudita, Maqrin Al Saud, e com outros empresários e autoridades importantes, e também com grandes autoridades dos Emirados Árabes. O fato é que o Brasil é quase que um risco n’água na relação com esses países. Uma relação muito tímida e muito fraca. E Goiás é um estado que não é conhecido por lá, porque é um estado central, que não tem o nível de disposição de São Paulo, por exemplo. Se a gente não vai a esses países e mostra as riquezas, os avanços, a modernização, a estratégia, logística e infraestrutura de Goiás, a importância na produção do agronegócio, continuamos a ser desconhecidos lá fora.

A oposição critica, diz que não traz resultados concretos. O que o senhor tem a dizer sobre isso?
A oposição sempre quer que o governo ande para trás, que o estado ande para trás. Se dependesse da oposição, não teríamos avançado em nada, porque a única alternativa para a oposição ou para alguns setores atrasados da oposição em Goiás o ideal é que eu não fizesse nada, que eu ficasse parado, não mandasse e não trouxesse capital, que não trouxesse investimentos, não gerasse empregos, não viabilizasse obras, para que eles pudessem ganhar sem discurso. O fato é que quanto mais nos mobilizamos, mais nos articulamos no Brasil e no exterior; quanto mais trazemos indústrias, modernização, investimentos em todas as áreas, mais fica difícil para eles de sustentar um discurso contra o governo. Então, é natural que alguns líderes da oposição tenham uma visão atrasada, medíocre, tacanha. E eu vou continuar fazendo o que sempre fiz, que é acelerar para valer o desenvolvimento de Goiás.

Como foi o encontro com o presidente do Líbano?
Ele foi extremamente simpático. O Líbano, como o Brasil, passou por dois anos de crise, e sem presidente da República. Ele assumiu agora, e demonstrou um apreço enorme. Afinal de contas, o Brasil tem entre libaneses e descendentes três vezes mais o número de libaneses do que o próprio Líbano. Então, nós somos um país irmão dos libaneses, e temos muito o que fazer conjuntamente. Existem muitas potencialidades, e o que falta é o entrosamento maior, e isso eu estabeleci com ele numa conversa muito boa.

O que essas missões podem efetivamente mudar na vida dos goianos?
Primeiro, empregos. Você viabilizar uma indústria nova é emprego. Segundo, você mostra uma realidade que não é conhecida lá. Mostra a realidade do Brasil Central, a realidade de Goiás, que é o estado mais estratégico e mais central do Brasil, e onde está também a capital da República, Brasília. Mostra nesses seminários tudo o que temos em termos de carteiras de projetos, os incentivos fiscais que nós adotamos aqui, as facilidades que os empresários têm para trazerem seus investimentos, abrirem suas fábricas e seus negócios para geração do emprego, porque isso, sim, mexe com a vida das pessoas.

Qual mensagem o senhor tem para o ‘Dia Internacional da Mulher’?
O Dia Internacional da Mulher é um dia de muita reflexão. Sobretudo, em relação aos problemas que ainda existem de violência contra a mulher e de discriminação; mas também de reflexão dos avanços que as mulheres brasileiras tiveram nas últimas décadas, do empoderamento das mulheres, que hoje já são maioria em várias das atividades humanas do nosso país: na carreira jurídica, no parlamento, na medicina, na engenharia, na arquitetura, no Direito, enfim. Em outros serviços e nas empresas, as mulheres avançam cada vez mais no sentido de garantir um papel de destaque e, principalmente, na preservação dos seus direitos, que são direitos constitucionais. Por outro lado, nesse dia 8 nós anunciamos uma série de medidas que já foram adotadas para garantir esses direitos. É certo que o ideal é que no futuro não haja necessidade de termos leis ou de termos projetos ou iniciativas governamentais que assegurem os direitos das mulheres, ou que protejam as mulheres de maus tratos. Mas enquanto esse dia não chega, o governo do Estado tem agido fortemente na criação de vinte e duas Delegacias das Mulheres, nas patrulhas para atender a Lei Maria da Penha, além de outros centros de atenção às mulheres. Enfim, quero desejar a todas as mulheres que devem comemorar o seu dia de autoafirmação.

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) disse que o senhor é o governador mais inovador e trabalhador do Brasil. Como o senhor recebe essa afirmação?
Nós estamos aprofundando cada vez mais o programa Goiás Mais Competitivo e Inovador, com vistas a explorar e a avançar cada vez mais em políticas públicas voltadas à ciência, à tecnologia, pesquisa, inovação e competitividade. Eu realizo semanalmente reuniões setoriais ou coletivas tratando de assuntos de cada uma das pastas ou assuntos pertinentes à inovação e à competitividade do Governo de Goiás. Cobro o cumprimento de metas, estabeleço uma série de diretrizes que vão sendo cumpridas pelos secretários de estado, a fim de que Goiás possa, até o final do ano que vem, estar entre os mais importantes na inovação e na competitividade. Talvez por isso, Aécio Neves, que foi um importante governador de Minas Gerais, Geraldo Alckmin, já pela quarta vez governador de São Paulo, reconhecem o esforço que nós temos feito no sentido da modernidade, dos avanços na gestão que permitem que Goiás seja hoje considerado um dos estados mais eficientes e avançados do país.

Como se sente ao chegar aos 54 anos? Está cansado, ou ainda tem muito a oferecer a Goiás e ao Brasil?
Não sou mais aquele de 35 anos ao assumir pela primeira vez o governo, mas me sinto energizadíssimo, disposto a trabalhar como sempre fiz, 16, 18 horas por dia; mas com uma vantagem: mais maduro, mais experiente, mais equilibrado. Enfim, pronto para novos desafios.

O que os goianos podem esperar do governo em 2017 e 2018?
Nós fizemos todos os ajustes necessários para enfrentar a pior crise econômica da história do Brasil. Criamos todas as políticas de austeridade que nos acompanharam nesse período difícil. Agora, estamos nos preparando para o lançamento de um amplo programa de investimentos que vai colocar Goiás na vanguarda do Brasil, especialmente nesse momento de superação de crise. A minha expectativa é que possamos anunciar, com recursos assegurados para os próximos dois anos, algo em torno de R$3 bilhões em investimentos em todas as áreas mais importantes para o povo goiano.

(Informações: Gabinete de Imprensa do Governador de Goiás)

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