“Estou
muito segura de que criamos um modelo que será bom para todos”, diz secretária.
Ao apresentar cada detalhe da gestão compartilhada, a secretária Raquel Teixeira reforçou os principais pontos, como a permanência da escola pública e gratuita, além da desburocratização e modernização administrativa que o projeto propõe – Fotos: Leoiran/Seduce
Raquel: “Estamos pedindo aos goianos a oportunidade de fazer um modelo muito bem controlado, de testar um modelo alternativo que será muito bem cuidado”
Além dessa audiência
pública com a participação do MP-GO, a Seduce também está organizando outra em
Luziânia, que deve acontecer em breve
A Secretaria de Educação, Cultura e Esporte
(Seduce) promoveu em dia 25 de abril, uma audiência pública em Águas Lindas de
Goiás sobre o projeto de gestão compartilhada com Organizações Sociais (OSs) na
região do Entorno do Distrito Federal.
Além da secretária Raquel Teixeira,
participaram os promotores do Ministério Público Daniel Pessoa (Águas Lindas),
Ana Carolina Falconi (Santo Antônio do Descoberto) e Vanessa Barbosa (Novo
Gama), a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás
(Sintego), Bia de Lima, a subsecretária regional de Águas Lindas, Solange
Viges, mais outros autoridades da região.
Acompanhada de uma equipe técnica da Seduce,
que incluiu os superintendentes Rivael Aguiar (Gestão, Planejamento e Finanças)
e Márcia Antunes (Ensino Fundamental), além do chefe do Núcleo de
Acompanhamento, Monitoramento e Avaliação dos Contratos de Gestão, Ademar
Rodrigues, a secretária esclareceu os pontos levantados no debate e garantiu a
qualidade desse processo inovador que tem como objetivo revolucionar a gestão
escolar em Goiás.
Ao apresentar cada detalhe da gestão
compartilhada, Raquel reforçou os principais pontos, como a permanência da
escola pública e gratuita, além da desburocratização e modernização
administrativa que o projeto propõe. “Estamos pedindo aos goianos a
oportunidade de fazer um modelo muito bem controlado, de testar um modelo
alternativo que será muito bem cuidado”, disse.
Os promotores elogiaram a iniciativa da
Seduce em promover o debate democrático. Também levantaram pontos do edital de
chamamento para as OSs, que, atualmente, está sendo analisado pelo órgão.
Segundo o promotor Daniel Pessoa, o MP-GO não é contra o edital de uma forma
geral e quer garantir a qualidade e segurança do certame.
Preparação
e amplo diálogo
A Seduce prepara um chamamento público para
seleção da OS que vai gerir 25 escolas do Entorno do Distrito Federal ainda
este ano. Serão contempladas 14 escolas ligadas à Macrorregião V, nos
municípios de Luziânia, Valparaíso de Goiás, Novo Gama e Cidade Ocidental; e,
11 escolas em Planaltina, Águas Lindas, Santo Antônio do Descoberto, Água Fria
de Goiás e São João da Aliança, que pertencem à Macrorregião VIII. O edital de
chamamento será publicado em breve.
Como parte da preparação desse edital, a
Seduce tem realizado encontros para discutir o projeto e levar toda informação
necessária à comunidade escolar, aos pais, autoridades e sociedade em geral.
Além dessa audiência pública com a participação do MP-GO, a Seduce também está
organizando outra em Luziânia, que deve acontecer em breve.
Raquel Teixeira e a equipe técnica da Seduce
já estiveram em Águas Lindas e Luziânia, nos dias 4 e 10 de abril, para
reuniões sobre o tema com prefeitos, juízes e promotores de Justiça. “Eu não ia
colocar uma carreira, uma vida profissional em jogo se não tivesse muita
certeza. Tomamos todos os cuidados jurídicos, científicos e legais. Estou muito
segura de que nós criamos um modelo que vai ser bom para o aluno, para o
professor, para a escola e para a comunidade”, informou. “Estou inteiramente
aberta e virei quantas vezes precisar para esclarecer cada questionamento”,
disse Raquel em uma das ocasiões.
A proposta elaborada pelo Governo de Goiás,
por meio da Seduce, é compartilhar com entidades sem fins lucrativos,
devidamente qualificadas, a gestão das escolas. A OS assume a administração,
deixando tempo livre para diretores e professores focarem na parte pedagógica,
ou seja, no aperfeiçoamento do aprendizado. O ensino continua público e
gratuito. Professores efetivos terão seus direitos mantidos, enquanto os demais
serão contratados via Consolidação de Leis Trabalhistas (CLT).
(Informações:
Comunicação Setorial da Seduce)
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