domingo, 10 de agosto de 2008

‘Editorial’ do ‘JC’ aborda pedofilia

De palavras firmes, senador Demóstenes (esq.) não se

intimida diante dos pedófilos de

Niquelândia; dentre eles, o prefeito Ronan Batista (dir.)


A edição impressa 79 do JC (1º a 15 de agosto de 2008) enfoca o tema pedofilia, através do seu Editorial, na página 2. Logo no início das entrelinhas do texto, consta a informação de que ‘o Senado aprovou em 9 de julho, projeto de lei que criminaliza a posse, armazenagem e aquisição de material pornográfico ou de sexo explícito com crianças e adolescentes.’. No sentido de contribuir com o combate ao crime de pedofilia, em geral, o periódico prega: ‘Crimes, com contatos físicos, como foi visto no Município de Niquelândia, Norte goiano, há pouco tempo; ou, por meio da internet... É preciso combater, punir com severidade os bandidos que praticam essas desgraças.’.

O Senado possui a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia, responsável por importante trabalho alusivo ao assunto. O presidente da CPI é o senador Magno Malta (PR-ES). Demóstenes Torres (DEM-GO) é o relator.

Abaixo o Editorial:


Pedofilia, Niquelândia, projeto

O Senado aprovou em 9 de julho, projeto de lei que criminaliza a posse, armazenagem e aquisição de material pornográfico ou de sexo explícito com crianças e adolescentes. A legislação atual prevê punição apenas para quem produz, divulga ou vende as referidas imagens. De número 250, o projeto teve origem na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia, daquela Casa, indo para a Câmara dos Deputados, onde certamente será aprovado - alô 17 deputados goianos! Na presidência da CPI, está Magno Malta (PR-ES). Demóstenes Torres (DEM-GO) é o relator.

Apesar de abarcar o contato físico, o projeto trata basicamente do comportamento de usuários da internet, o que também é avanço positivo. Além de tipificar todo o processo de transferência de material pedófilo como crime, a proposta amplia o leque de comportamentos ilegais. Coagir crianças e adolescentes a participarem de cenas de pornografia ou de atos libidinosos também passa a ser crime, com pena de reclusão de um a três anos, mais multa. Outra atitude que passa a ser ilegal no Brasil é a simulação, por meio de montagem, da participação de crianças e adolescentes em cenas de sexo. A pena para quem produz ou vende imagens de crianças ou adolescentes em cenas de sexo passa de dois a seis anos para quatro a oito anos. Se o adulto envolvido no crime tiver laços estreitos com a criança - grau de parentesco, hospitalidade ou autoridade sobre a vítima -, poderá ter a pena aumentada em um terço.

A dedicação dos senadores para com a aprovação é razão para aplausos. Aprovadas na Câmara, tomara seja neste segundo semestre, as modificações vão alterar o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que recentemente completou 18 anos e ainda é desconhecido da maioria da população do Brasil.

No primeiro semestre, a organização não-governamental (ONG) Safernet recebeu denúncia de existência de pedofilia em 27,8 mil páginas diferentes na internet. No mesmo período de 2007, foram 14,4 mil. Mais de 80 por cento delas são do site de relacionamentos Orkut. Crimes, com contatos físicos, como foi visto no Município de Niquelândia, Norte goiano, há pouco tempo; ou, por meio da internet... É preciso combater, punir com severidade os bandidos que praticam essas desgraças.

Pedófilos, como os da Terra do Níquel, merecem cadeia. A começar pelos políticos de Niquelândia, onde o prefeito Ronan Batista (PTB), autoridade político-administrativa - que devia zelar da boa ordem -, se envolveu com escancarado escândalo sexual, apesar de mentirosamente negar os fatos, que tiveram como personagens, Ronan, uma filha de Ronan, assessores de Ronan, enfim, uma corja de monstros participou de gigante suruba. Todo mundo na maior orgia sexual com duas menores. Inclusive a filha de Ronan. Atalhos da ultrapassada Justiça brasileira, junto com apadrinhamentos políticos e outros abusos de poder, não deixaram (por enquanto) Ronan pagar pelos seus apetites sexuais (Jota Marcelo - 10/08/08).


Prefeito Ronan (esq.) e, senadores Magno Malta e Demóstenes Torres, na CPI, dentro do Senado - 'Atalhos
da ultrapassada Justiça brasileira, junto com apadrinhamentos políticos e outros abusos de poder, não deixaram (por enquanto) Ronan pagar pelos seus apetites sexuais'

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