O calendário marca 2016, no
coração do Brasil e, uma das maiores vergonhas e falta de consideração existentes
em Uruaçu é a falta de estrutura da Saneamento de Goiás S. A. (Saneago). Inevitável afirmar que falta vontade maior geral.
Tal adversidade é antiga, em
diversas ocasiões gerentes-gerais do Distrito uruaçuense da empresa de
economia mista do Governo de Goiás buscaram solução na matriz Goiânia e os
pedidos não foram atendidos de fato. Da mesma forma, dezenas de autoridades
locais e o deputado estadual Júlio da Retífica (PSDB). Então presidida por
Jairo Balbino (PT), em 2013 a Câmara Municipal local promoveu uma audiência
pública que tratou do assunto. Na edição da primeira quinzena de outubro de
2012 [foto acima], o Jornal Cidade alertou Solange Bertulino (PMDB), então prefeita eleita
de Uruaçu, sobre o problema. O caso é tão adverso, que número acentuado de
políticos, inclusive um deputado estadual (sensibilizado e todo atencioso para
com a causa), tentaram ajudar.
Em linhas gerais, a velha
justificativa de sempre da prestadora de serviço: falta de recursos adequados.
Mas isso soa estranho, pois com pouco investimento certamente todas as sucatas da
Saneago em Uruaçu seriam trocadas. Da mesma forma, o suporte e a dinâmica
referentes ao processo em si de captar a água no rio Passa Três (manancial de
superfície).
Duas são as esperanças para
solução definitiva do caso: ou os saneaganos
dialogarem internamente e sanarem o problema totalmente. Ou o Ministério Público
(MP) entrar no caso e determinar cumprimento de ordens. Longe de o periódico querer
ver a Saneago multada. Pelo contrário: é preciso urgente uma solução
definitiva.
O que os consumidores e as suas
famílias não carecem também é de (mais e mais) explicações, principalmente as
técnicas. A comunidade uruaçuense e os visitantes precisam é de conviver com a
causa sanada 100%.
Durante entrevista coletiva
de 14 de outubro com Valmir Pedro (PSDB), prefeito eleito de Uruaçu, o JC sugeriu – uma vez mais diante de uma autoridade (sem esquecer:
Valmir Pedro ainda não assumiu a Prefeitura) –, que o caso seja levado, mas com
firmeza e determinação, ao comando maior da Saneago, hoje presidida pelo atencioso
José Carlos Siqueira. O futuro chefe do Poder Executivo comentou que vai tentar
buscar solução para a questão. Tomara!
Siqueira que, ao assumir o
cargo dia 30 de agosto último, fez promessa de dar maior transparência na
empresa após a Operação Decantação, da Polícia Federal (PF), que investigou
desvio comprovadíssimo de R$4,5 milhões para o pagamento de propina e dívidas
de campanhas políticas de distintas cidades, inclusive Uruaçu. Palavras do
correto Siqueira (amigo de Valmir Pedro) na ocasião: “A missão é bem
administrar a empresa, manter seus níveis de governança corporativa,
flexibilidade financeira, idoneidade diante no mercado financeiro e fornecer água e saneamento básico de
qualidade para a população”.
Conforme já informou o Jornal Cidade, a Saneago tem as seguintes
atribuições:
-Promover o saneamento
básico em Goiás, cumprindo-lhe especificamente elaborar projetos, realizar
estudos e praticar a exploração dos serviços de água e esgotos sanitários;
-Os encargos relativos ao
controle da poluição ambiental;
-Promover a execução de
novas obras;
-Ampliar as instalações de
sistemas de esgotos sanitários já existentes; e,
-Fixar tarifas e
contribuições para os seus serviços, reajustando-as, sempre que necessário, de
modo a atender à amortização dos investimentos, encargos de manutenção e
operação, bem como da natural e imperiosa necessidade de expansão dos sistemas.
‘Nota’ – Leia mais sobre o
assunto em:
O Editorial também está postado em www.jotacidade.com, link Artigos:
http://www.jotacidade.com/especiais/index.php?noticia_link=8
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