Nota de repúdio - Federação da
Agricultura e Pecuária de Goiás
Responsável
por produzir e levar alimentos para a mesa dos brasileiros e de populações em
todo o mundo, o agronegócio é um dos setores que tem sustentado o Brasil,
especialmente em períodos de incertezas na economia. É o agronegócio que tem
gerado emprego e renda para a população, apresentando dados positivos para o
nosso país. É quem vem segurando as pontas da economia goiana. Hierarquicamente
o agro faz parte das necessidades do ser humano.
O
agronegócio no Brasil se destaca também em todo o mundo e apresenta resultados
relevantes em geração, transferência e adoção de tecnologias e pesquisas,
fortalecendo diversas cadeias produtivas e movimentando vários setores
econômicos. É o setor que mais evoluiu nas últimas décadas, garantindo a
preservação do meio ambiente, recursos naturais e da vida em nosso planeta.
O
Brasil, que tem no agronegócio importante fonte de renda para a população, é
também o país do Carnaval, maior festa popular do mundo, que todos nós
apreciamos, gostamos e respeitamos. É
uma festa tradicional e democrática, promovida pelos brasileiros, com o intuito
de confraternizar, se divertir.
Por
isso, é inadmissível, ultrapassado e insustentável, que o agronegócio seja
colocado como ‘vilão do meio ambiente, da natureza e da população’ no
samba-enredo da Escola Imperatriz Leopoldinense para o Carnaval 2017. Isso só
serve como desserviço para a população. São considerações equivocadas,
polêmicas e sem nenhuma noção da atual realidade. Isso nos entristece
profundamente, porque o Carnaval representa comemoração e, claro, momento de
agradecer pela vida. Ao contrário do que a escola de samba quer mostrar, o
agronegócio tem toda sua importância, pujança e conscientização – adotando
constantemente práticas socioambientais –, contribuindo para melhorar a vida de
populações no Brasil e em todo o nosso planeta.
É
com profunda indignação, revolta e insatisfação, que a Federação da Agricultura
e Pecuária de Goiás (Faeg) repudia o samba-enredo da Imperatriz Leopoldinense e
a atitude dos diretores da Escola de Samba carioca de divulgar esse tipo de
composição, com informações erradas e sem sustentação.
O
tempo e o trabalho gastos para produzir e propagar esse tipo de ações deveriam
ser utilizados para levar informações corretas à população, que mostrem
realmente o que acontece na relação entre campo e cidade.
José Mário Schreiner
Presidente do Sistema Faeg
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