quinta-feira, 30 de outubro de 2008

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Esse é o Arthur, filho do vereador Sil, de Uruaçu


O garotão da foto é Arthur Matheus de Freitas Pimentel, filho do casal Luiza de Oliveira Conceição Freitas/Alacir Freitas Carvalho (popular Sil - vereador reeleito em Uruaçu dia 5 de outubro). Vítima de acidente automobilístico ocorrido três dias antes da eleição, Arthur está na capital Goiânia, sob observação médica. O desastre aconteceu na zona rural, ocasião em que o pai dirigia, buscando votos. Um acontecimento negativo, que mudou a rotina da família. A mesma família é grata pela imensa manifestação coletiva de carinho, conforto e desejo de desfecho final positivo, recebida ao longo desses dias. Ao lado dos demais parentes, Sil, Luiza e Arthur são gratos também pela votação vitoriosa obtida pelo legislador que, pela terceira vez atuará num mandato dentro da Câmara Municipal. Jornalisticamente e humanamente, a direção do JC está junta com os demais anseios de que Arthur se recupere e volte a conviver com todos, na graça de Deus. Força, Arthur!!! - (Jota Marcelo e Márcia Cristina - 28/10/08).

DA REDAÇÃO/POR Jota Marcelo - 28/10/08

Lourencinho, o ‘Lula’ de Uruaçu

Ainda é fresca a lembrança do medo que o então candidato a presidente da República, Lula, metia em uma montanha de pessoas e segmentos nacionais e internacionais. Hoje presidente no segundo mandato e com popularidade nas alturas, só não será eleito pela terceira vez (2010), devido a Lei Eleitoral brasileira permitir apenas uma reeleição.
Em Uruaçu o político Lourenço Filho (Lourencinho, PP) quase sempre foi (e é) visto com certo ar de desconfiança. Quase sempre Lourencinho foi massacrado por pessoas e segmentos da Terra do Caju. Foi vítima de comentários indiretos/diretos de todas as proporções, desferidos por muitos, inclusive por jornalistas (entre eles Carzem, que nutre paixão excessiva pela principal ala adversária do prefeito eleito. E, Lázaro Gomes, que até momentos antes da campanha metia o porrete maldosa e desonestamente no lombo de Lourencinho). Confundindo em parte, propósitos do movimento que prega bom aproveitamento do voto, uma ala da Igreja Católica local desenvolveu vulgos atos de terrorismo político, com interesse de que votos não fossem destinados para Lourencinho (discordem, mas a Editoria-chefe do JC vivenciou casos; é preciso citar o conteúdo pífio da desastrosa participação do bom padre Clécio Nogueira no pleito - foi o que de pior aconteceu na campanha, na ótica deste periódico), colocando-o [Lourencinho] na sarjeta. Foi visto ainda: certos patrões pressionando funcionários para não votarem em Lourencinho. Mais: sob liderança da prefeita Marisa dos Santos e do secretário Municipal de Saúde (Ademir Sandoval), ambos do PMDB, foram vistas atitudes erradas, envolvendo servidores/terceiros, com propósitos de impedir a vitória do PP.
Poderiam ser inseridos mais casos, porém esses bastam, para que a pauta deste Editorial tenha guinada total, pois o trabalho do novo prefeito tem tudo para calar bocas porcas e, conforme o título, eis a possibilidade: Lourencinho, o ‘Lula’ de Uruaçu.
Tenha certeza, leitor, Lourencinho não vai perseguir ninguém e nada. A gestão 2009-2012 de Lourencinho pode ser um insucesso, mas ele tem tudo para se tornar o melhor prefeito da história de Uruaçu. Vejamos um exemplo, a idealização central para a área habitacional: o gestor tornou pública meta de construir/entregar mil casas para famílias carentes, em quatro anos. Contagiante, na campanha viu os senadores goianos estenderem as mãos e oferecerem oitocentas, via emendas (Lúcia Vânia [PSDB], duzentas. Demóstenes Torres [DEM], duzentas. Marconi Perillo [PSDB], quatrocentas).Aliado dos governos estadual e federal; conhecido e entrosado junto à maioria dos deputados federais goianos; prestigiador das ações da Associação dos Municípios do Norte (Amunorte); determinado em dialogar com os segmentos (inclusive a Igreja Católica, onde já foi otimamente bem recebido pelo bispo d. Messias, titular da Diocese de Uruaçu); descentralizador; desembaraçado; ágil; dentre outras qualidades, Lourencinho assumirá a Prefeitura dia 1º de janeiro. Os que apostarem numa má gestão dele, têm tudo pra errarem. Igual erraram nas urnas.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

ARTIGO - Juntos, podemos muito mais

Marconi Perillo

Encerradas as eleições, a hora é de avaliação dos resultados alcançados e de reflexão sobre os próximos passos da política tanto nos municípios quanto em termos de Estado. O ponto que destaco em primeiro lugar é mais uma vez o extremo caráter democrático do momento eleitoral. Votar faz bem para o cidadão, reoxigena as instâncias do poder, renova o compromisso entre os eleitores e seus representantes, diminui a distância entre o povo e os donos dos mandatos, obriga os políticos a calçar as sandálias da humildade e abre novos rumos para o desenvolvimento político do País.
Particularmente, tenho um gosto especial por eleições. Desde os meus primeiros passos na política, nunca tive medo do voto porque sempre soube respeitar a total e absoluta soberania do eleitor, decidindo de acordo com as suas convicções o que é melhor para o futuro. Em todos os pleitos que disputei, empenhei a fundo a minha mente e o meu coração no processo de campanha eleitoral, porém ciente de que ganhar ou perder são as duas faces do mesmo jogo - a critério exclusivo do cidadão e de mais ninguém. Nunca me decepcionei.
A vibração, a adrenalina, o delicado equilíbrio entre os lados emocional e racional, tudo isso faz das eleições um instante de paixão coletiva que sempre mexe com as pessoas. Mais uma vez, nas últimas semanas, tive a chance de testemunhar de perto a intensa movimentação política nos municípios, caminhando ombro a ombro com aliados em 201 cidades, algumas por repetidas vezes. Senti de perto os anseios de cada comunidade, ouvi reivindicações, avalizei projetos de governo e, sobretudo, dei apoio a candidatos alavancados por boas propostas e um perfil pessoal em que honestidade e competência são os itens de maior peso. Nem posso dizer que me cansei, porque foi uma maratona de forte conteúdo cívico e de muita alegria também, no embalo das ruas e das praças repletas de multidões. Um contato direto, capaz de restaurar esperanças e renovar expectativas para o cansativo e extenuante exercício da política.
Nos 50 maiores municípios do Estado, a coligação política que integro conseguiu eleger 35 prefeitos. No geral, companheiros da base aliada estarão administrando 181 prefeituras a partir de janeiro, cada um procurando levar a efeito os princípios gerais que orientam o nosso arco de partidos: jamais alcançar o poder pelo poder, mas pensar de maneira mais ampla, buscando realizações para o conjunto da população a partir de propostas viáveis e exeqüíveis que efetivamente melhorem a vida de cada cidadão.
Mais importante que ganhar a eleição é administrar com retidão e eficácia, dialogando em caráter permanente com a sociedade. Sem desvios, manter o foco no projeto administrativo aprovado pelos cidadãos: a orientação que emana do voto deve ser seguida com atenção, cumprindo os compromissos de campanha e transformando cada um deles em fatos concretos no menor prazo possível. Toda eleição é sinalizadora para o futuro. É assim que os políticos devem receber os resultados, procurando interpretar a mensagem enviada pelo eleitor, de olho nas tendências apontadas pela contagem final dos sufrágios, seja na definição da vitória, seja na caracterização da derrota. Pelas páginas do Diário da Manhã, quero aproveitar a oportunidade para cumprimentar todos os que participaram da última campanha. Mais ainda, parabenizar os que levaram a sua luta até o dia cinco sem resvalar para as baixarias, jamais abandonando a discussão em alto nível de propostas e de soluções para os seus respectivos municípios. Cumprimentar, especialmente, os que venceram, de todos os partidos, e passam daqui para a frente a encarar o desafio de administrar em tempos de crise na economia e incerteza no mercado, com reflexos para todas as esferas do poder público. Desejo sucesso a todos eles, pelo bem da população das suas cidades. Que se realizem como bons gestores, não só administrativamente, como também politicamente, governando em paz, governando democraticamente, governando, enfim, em sintonia com toda a comunidade.
Muitas vezes, as derrotas têm mais a ensinar do que as vitórias, mais ainda quando deixam um exemplo de luta e perseverança. Por isso, cumprimento também os que não chegaram à frente, mesmo batalhando com força e determinação - e espero que se tornem mais maduros, mais experientes, mais preparados. Os que perderam, mas podem agora seguir de cabeça erguida, porque souberam conduzir a campanha com dignidade, sem ataques e sem agressões rasteiras. Cumpriram o seu dever. Cumpriram a sua missão.
Aos amigos da base aliada que disputaram as últimas eleições, vencedores ou não, uma palavra de carinho, afeto e solidariedade: contem comigo. Novos horizontes despontam e sei que, separados, podemos menos, mas juntos podemos muito mais. Em qualquer circunstância, devemos e podemos nos manter unidos, confiantes na qualidade do nosso trabalho e na força das nossas idéias.

Marconi Perillo é senador (PSDB) e foi governador de Goiás (1999-2006)

Nota da Redação: transcrito, sem adaptações, do jornal Diário da Manhã (Goiânia-GO), de 27/10/08

Goiás perde Modesto Gomes

Morreu às 18 horas de ontem o escritor e presidente da Academia Goiana de Letras (AGL), Modesto Gomes da Silva, 77, vítima de câncer de pulmão. Ele ficou internado 26 dias na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Jardim América. Modesto deixa sete filhos e a mulher, Ana Ferreira, 76. O sepultamento está previsto para hoje, às 12 horas, no Cemitério Parque Memorial de Goiânia, onde o corpo é velado.
O tumor havia sido descoberto há um mês. A doença evoluiu rapidamente e atacou outros órgãos. O irmão Vicente Gomes da Silva conta que há dez anos o escritor lutou contra um câncer na próstata. Antes disso, há aproximadamente 30 anos, Modesto foi vítima de infarto. Episódios superados sem seqüelas. “Modesto era respeitado em todos os meios”, disse.
O escritor goiano nasceu em Paraúna em 26 de fevereiro de 1931. O intelectual deixa importante legado cultural para o Estado. Colaborou nos últimos anos como articulista do DM, onde também foi um dos idealizadores do caderno especial de Literatura. Cursou Direito na Universidade Federal de Goiás (UFG) e Filosofia na Universidade Católica de Goiás (UCG). Em outubro do ano passado, foi eleito presidente da AGL. Uma de suas lutas no cargo foi ampliar a sede da entidade por meio da aquisição de imóvel localizado ao lado. A edição de domingo do DM publicou que o prefeito Iris Rezende doará R$ 350 mil para a compra do local. “Tenho certeza que este é um sonho que ele realizou”, diz o neto Victor Hugo Gomes Lopes.
“Para a família, é muito difícil. O que nos conforta é que meu avô se incorporou ao patrimônio cultural do Estado”, conforma-se. Ex-presidente da Academia Goiana de Letras, Geraldo Coelho Vaz destaca a importância de Modesto. “Goiás perde um grande administrador cultural, e o Brasil perde um grande intelectual”, afirma Vaz.
Augusta Faro, escritora e membro da AGL, afirma que Modesto foi um presidente competente e íntegro. “Modesto é querido por todos os acadêmicos e funcionários da AGL. Sempre procurou garantir o respeito e a credibilidade da academia.” Comovida, a também escritora Lêda Selma narra como era Modesto: “Um homem de bem com a vida. O mestre dos trocadilhos. Uma pessoa digna e respeitosa.”O escritor Bariani Ortêncio o descreveu como um homem otimista e um escritor completo. “Dos escritores aqui em Goiás, era um dos melhores.” Luiz de Aquino, também escritor e membro da AGL, lembrou o colega: “Era um homem da prosa. O texto dele tinha ironia, humor e entusiasmo (transcrito, sem adaptações, do jornal Diário da Manhã [Goiânia-GO] - Matheus Álvares Ribeiro/Marcos Coelho, de 27/10/08).”

Para Bornhausen, disputa de 2010 já começou

“2010 começa hoje.” É assim, indo direto ao ponto e assumindo a estratégia abertamente, que o presidente de honra do DEM, Jorge Bornhausen (SC), entende o resultado geral das urnas. Reforçados pela vitória do prefeito Gilberto Kassab em São Paulo, que o PSDB do governador José Serra também toma como sua, tucanos e DEM começam a construção conjunta do palanque da sucessão presidencial. Junto ao PPS, que se consolidou na parceria, PSDB e DEM passam a operar com um objetivo estratégico: atrair o PMDB.
“A conquista do PMDB é a tarefa política do Brasil nos próximos dois anos”, afirma o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), ao ressaltar que essa legenda “é fundamental por sua relevância parlamentar e pelo seu tamanho eleitoral”. Bem-sucedido na administração da aliança paulistana e suas crises, o triunvirato composto por Serra, Bornhausen e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso participará da linha de frente da operação.
O comando, porém, será entregue a Guerra e Kassab, esse na condição de presidente do conselho político do DEM. Na montagem inicial da aliança PSDB-DEM-PPS, Kassab foi coadjuvante. Mas o reforço da dupla vitória - contra dissidentes tucanos e contra o PT - e o estatuto do partido, que confere a tarefa de conduzir o processo eleitoral de 2010 ao presidente do conselho político, não à Executiva Nacional, garantem ao prefeito lugar de destaque na negociação.
Líderes do PSDB advertem, contudo, que essa montagem terá de incluir outro personagem: o governador de Minas, Aécio Neves, cuja candidatura a presidente nenhum tucano ousa descartar a dois anos da eleição. É fato que a aliança local de Serra com o DEM, depois da luta interna do PSDB, mostrou-se mais sólida e consistente do que a aliança geral montada por Aécio em Belo Horizonte.
A parceria mineira, que colocou PT e PSDB como alicerces de uma candidatura do PSB, mostrou pouca solidez e o resultado também não foi o esperado porque o governador não rachou o PT mineiro, como gostaria. Ainda assim, o tucanato adverte que a questão está muito longe de ser resolvida no PSDB: o que saiu das urnas foi um PMDB mais forte, embora sempre dividido, e um DEM menor. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo (Transcrito, sem adaptações, do jornal Diário da Manhã On-line [Goiânia-GO]/da Agência Estado [São Paulo-SP], de 27/10/08).

domingo, 26 de outubro de 2008

Hen­ri­que Mei­rel­les vai se fi­li­ar ao PP

Aos pou­cos, no es­ti­lo dis­cre­to, se­re­no e prag­má­ti­co do che­fe, ali­a­dos go­i­a­nos do pre­si­den­te do Ban­co Cen­tral, Hen­ri­que Mei­rel­les, co­me­çam a se fi­li­ar ao PP do go­ver­na­dor Al­ci­des Ro­dri­gues e do se­cre­tá­rio de In­fra-Es­tru­tu­ra do Es­ta­do, Sér­gio Cai­a­do. Um dos fi­li­a­dos é pro­pri­e­tá­rio de jor­nal e da co­ta pes­so­al de ami­gos de Mei­rel­les. Ou­tros mei­rel­lis­tas co­me­çam a pro­cu­rar o PP pa­ra se fi­li­a­rem.
Não fos­se a cri­se fi­nan­cei­ra, que de­ge­ne­rou pa­ra uma cri­se eco­nô­mi­ca, Mei­rel­les te­ria se fi­li­a­do ao PP em ou­tu­bro. Há quem acre­di­te que o pre­si­den­te do BC vá se fi­li­ar em no­vem­bro des­te ano, por­que não quer dei­xar a fi­li­a­ção pa­ra a úl­ti­ma ho­ra. A fi­li­a­ção, se acon­te­cer mes­mo, se­rá fei­ta em Go­i­â­nia, no Di­re­tó­rio Re­gi­o­nal da Rua 26, no Se­tor Ma­ris­ta, mas Mei­rel­les che­ga­rá ao par­ti­do pe­los bra­ços do PP ana­po­li­no, de Ata­ir Pio, e com o apoio de um lí­der de ou­tro par­ti­do, o de­pu­ta­do fe­de­ral Ru­bens Oto­ni (PT). O de­pu­ta­do San­dro Ma­bel, do PR, tam­bém in­te­gra a ali­an­ça. De­ta­lhe: Mei­rel­les po­de se fi­li­ar ago­ra, pois não há ne­nhum em­pe­ci­lho le­gal.
A de­ci­são de se fi­li­ar ao PP, se não sig­ni­fi­ca que Mei­rel­les se­rá, ne­ces­sa­ria­men­te, can­di­da­to a go­ver­na­dor de Go­i­ás, su­ge­re que, sim, es­tá dis­pos­to a dis­pu­tar e es­tá pon­do no seu no­me à dis­po­si­ção do par­ti­do.
Em vá­ri­as con­ver­sas com ali­a­dos, o ex-de­pu­ta­do Sér­gio Cai­a­do afir­ma que Mei­rel­les se­rá o no­me do PP, por­que, além de mos­trar que o par­ti­do tem al­ter­na­ti­va po­lí­ti­ca, até por ser po­der, o pre­si­den­te do BC, em 2010, re­pre­sen­ta­rá o no­vo - en­quan­to Mar­co­ni po­de­rá ser co­lhi­do pe­lo dis­cur­so da “pa­ne­li­nha do tem­po no­vo”. O ex-de­pu­ta­do fe­de­ral Bar­bo­sa Ne­to (PSB) con­cor­da com Sér­gio Cai­a­do: “Mei­rel­les re­pre­sen­ta o no­vo e o con­sis­ten­te. Ao mes­mo tem­po, po­de­rá ca­pi­ta­ne­ar uma fren­te com par­ti­dos só­li­dos, co­mo PP, PR, DEM, PT, PC do B, PTN e PSB”.
Bar­bo­sa Ne­to diz que os apoi­a­do­res de Mei­rel­les re­tar­da­ram o de­ba­te por con­ta da cri­se fi­nan­cei­ra in­ter­na­ci­o­nal. “No mo­men­to, Mei­rel­les fa­la mais de eco­no­mia do que de po­lí­ti­ca, mas, no mo­men­to apro­pria­do, vai dis­cu­tir po­lí­ti­ca e su­ces­são.” O ex-de­pu­ta­do ava­lia que, sem Mei­rel­les, Iris vai cres­cer ain­da mais.
O Jor­nal Op­ção en­tre­vis­tou três pe­tis­tas do pri­mei­ro ti­me. To­dos dis­se­ram que Mei­rel­les é um no­me que, “além de for­te, po­de­rá ter o apoio do pre­si­den­te Lu­la”. “O PT de Ru­bens Oto­ni pre­fe­re fe­char com Mei­rel­les, já o de Neyde Apa­re­ci­da e Os­mar Ma­ga­lhã­es pre­fe­re fi­car com o pre­fei­to Iris Re­zen­de”, re­ve­la um pe­tis­ta que par­ti­ci­pou da Ar­ti­cu­la­ção.
Os pe­pis­tas di­zem que a “ra­cha­du­ra” na ba­se é mais for­te do que ima­gi­nam os tu­ca­nos. Um lí­der do PP per­gun­ta: “O que adi­an­ta jun­tar mas não unir? Ve­ja o exem­plo de Go­i­â­nia. Os tu­ca­nos não se em­pe­nha­ram na cam­pa­nha de San­des Jú­ni­or”.O Jor­nal Op­ção per­gun­tou a pe­pis­tas: “Há al­gu­ma pos­si­bi­li­da­de de apo­i­ar Mar­co­ni?” Eles he­si­ta­ram, mas res­pon­de­ram mais ou me­nos o se­guin­te: “Há, des­de que, do ou­tro la­do, o can­di­da­to se­ja o pre­fei­to Iris Re­zen­de”. Tra­ta-se de um apoio “por ex­clu­são” (Transcrito, em 26/10/08, sem adaptações, do Jornal Opção [Goiânia-GO], coluna Bastidores, editada por Euler Belém, de 26/10 a 1º/11/08).

‘PTN dei­xou de ser um par­ti­di­nho e se tornou partido’

O pre­si­den­te do PTN, Fran­cis­co Ged­da, co­me­mo­ra o cres­ci­men­to do par­ti­do em Go­i­ás. “Nós fo­mos mui­to bem nas eleições. O PTN não po­de ser cha­ma­do de par­ti­di­nho - tra­ta-se de um par­ti­do de fa­to. Ele­geu 38 ve­re­a­do­res, três pre­fei­tos e seis vi­ce-pre­fei­tos. Não ti­nha ne­nhum pre­fei­to. Ele­ge­mos ve­re­a­do­res em ci­da­des co­mo Go­i­â­nia, Rio Ver­de, Apa­re­ci­da de Go­i­â­nia e Cal­das No­vas.”
Ged­da diz que seu pro­je­to, a par­tir de ago­ra, é ins­ta­lar o PTN em pe­lo me­nos 220 mu­ni­cí­pios. “O par­ti­do vai mar­char com o go­ver­na­dor Al­ci­des em to­dos os seus pro­je­tos pa­ra de­sen­vol­ver Go­i­ás.”
Os po­lí­ti­cos po­dem ter uma sur­pre­sa em re­la­ção à pror­ro­ga­ção dos man­da­tos do pre­si­den­te Lu­la e dos go­ver­na­do­res. “Te­nho in­for­ma­ções de que elei­ções ge­ra­is vão ser re­a­li­za­das em 2012. Sou con­tra a re­e­lei­ção, pois sou fa­vo­rá­vel à al­ter­nân­cia de pes­so­as no po­der. Sei que al­guns par­la­men­ta­res pen­sam num man­da­to de seis anos, mas ava­lio que cin­co anos são su­fi­ci­en­tes.”
Ins­ta­do a ava­li­ar o qua­dro de 2010 (ou 2012), Ged­da diz que há pou­cos ce­ná­rios. Iris Re­zen­de po­de dis­pu­tar con­tra Mar­co­ni Pe­ril­lo ou Hen­ri­que Mei­rel­les po­de dis­pu­tar con­tra Mar­co­ni. “Não acre­di­to na can­di­da­tu­ra de Iris Re­zen­de, pe­lo me­nos não a go­ver­na­dor, e apos­to que só ha­ve­rá du­as can­di­da­tu­ras, pois nin­guém quer fi­car no meio do fo­go cru­za­do. O pres­tí­gio de Mei­rel­les es­tá em al­ta, pois tem com­pe­tên­cia re­co­nhe­ci­da, sua cre­di­bi­li­da­de im­pres­sio­na mais fo­ra do que den­tro de Go­i­ás. Se vi­er, te­rá o apoio do PT, do PMDB, do PP, do PR e do PTN. Não po­de­mos er­rar na es­co­lha do Exe­cu­ti­vo. O Pa­ís é emer­gen­te e tem tu­do pa­ra se tor­nar uma gran­de po­tên­cia, mas pre­ci­sa de go­ver­nantes ajui­za­dos e com­pe­ten­tes.”
Mei­rel­les quer mes­mo ser can­di­da­to a go­ver­na­dor? “Mei­rel­les quer ser go­ver­na­dor do Es­ta­do em [que] nas­ceu.” Mar­co­ni fi­ca­rá só com o apoio do PTB? “É ce­do pa­ra di­zer. Já San­dro Ma­bel, do PR, não apóia Mar­co­ni.”
So­bre o go­ver­no do Es­ta­do, que até ago­ra não des­lan­chou, Ged­da ga­ran­te que “Al­ci­des vai sur­pre­en­der os go­i­a­nos, prin­ci­pal­men­te os po­lí­ti­cos. O go­ver­na­dor en­xu­gou a má­qui­na, re­du­ziu a es­tru­tu­ra do Es­ta­do, e já es­tá fa­zen­do obras. A ma­lha ro­do­vi­á­ria es­tá sen­do recuperada. O aten­di­men­to no se­tor de sa­ú­de es­tá sen­do des­cen­tra­li­za­do. Na edu­ca­ção, es­tá sen­do im­plan­ta­da a es­co­la de tem­po in­te­gral e as es­co­las es­tão sen­do re­for­ma­das. A eco­no­mia es­tá cres­cen­do com a ins­ta­la­ção de no­vas in­dús­tri­as. Só pa­ra Ja­taí fo­ram qua­tro em­pre­sas do se­tor su­cro-al­co­o­lei­ro. O go­ver­no vai in­ves­tir em se­gu­ran­ça e em ca­sas po­pu­la­res (Transcrito, em 26/10/08, sem adaptações, do Jornal Opção [Goiânia-GO], coluna Bastidores, editada por Euler Belém, de 26/10 a 1º/11/08).”

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

ARTIGO - Fato relevante


A juventude precisa de educação filosófica-teológica
POR EROFILHO LOPES CARDOSO1
(foto)

A juventude precisa de educação filosófico-teológica, porque vive imersa na sociedade informativa. O mundo midiático não deixa espaço para a análise reflexiva e crítica. Os jovens não conseguem refletir porque os meios de comunicação social transmitem demasiada informação, em geral, sem finalidade educativa. As informações midiáticas invadem eficazmente o universo dos jovens mediante as literaturas best-sellers, os sistemas televisivos e a Internet.
A Folha Universal (set. 2006) publicou uma matéria relevante acerca de como os jovens utilizam irrefletidamente a Internet: uns utilizam-na para universalizar a morte individual, outros para promover a morte coletiva. A planejada condenação/enforcamento de Saddam Hussein (dez. 2006) também foi transmitida imediatamente ao orbe inteiro via Internet. A fatal «Cratera» paulista (jan. 2007), a vergonhosa «Operação Furacão» carioca (abr. 2007), a preocupada visita do Papa Bento XVI ao Brasil (maio 2007), o recente caso Isabella (abr. 2008) e os numerosos acontecimentos mundiais de pedofilia conquistaram as páginas da Internet e os sistemas televisivos apresentaram muitas manchetes, reportagens e documentários sobre tais eventos épicos marcantes. Estes fatos mostram explicitamente a força incisiva dos mass media (Internet e TV) na transmissão instantânea de informações elásticas, que não permitem a reflexão crítica dos jovens formativos.
A juventude precisa de educação filosófico-teológica, porque a preocupação central dos programas/sistemas televisivos consiste em atingir o máximo percentual de audiência. Eles não se preocupam com a qualidade do conteúdo transmitido e se esquecem da função fundamental da comunicação: formar a consciência da juventude, não aliená-la. As «nobres» telenovelas globais promovem o fim da instituição familiar, estimulando a infidelidade conjugal e o suicídio televisivo, e os 8 Big-Brothers propagaram a promiscuidade explícita e a publicidade da vida íntima sem limite. Os programas da Igreja Universal do Reino de Deus, exibidos na Record, pregam a prosperidade horizontal sem transcendência: a riqueza material está ao alcance de todos freqüentadores dos seus suntuosos templos feitos do suor e do labor humano dos empobrecidos de JAVÉ, que ofertam o que não têm e não recebem o que esperam. Muitos outros programas evangélicos e católicos levam os jovens à busca de uma religião criada «à imagem e semelhança» dos seus próprios desejos, confinada nos bastidores do subjetivismo, recalcada no sentimentalismo e fundamentada no providencialismo vertical sem imanência: basta orar/rezar e receber a benção de Deus, prosperidade econômica infinita já.
A Igreja Internacional da Graça de Deus não concebe a fé como «resposta à Revelação», mas como «Show» exibido na Band e na RIT. A TV Canção Nova e a Século XXI propagam muitas curas mediante o «toque a distância», a petição ininterrupta de dinheiro aos «sócios», a existência em total dependência de Deus, pregações substancialmente heréticas, dicotômicas e apocalípticas, fundamentadas na teologia da prosperidade. Desse modo, desconsideram a doutrina da própria Igreja Católica que, sendo conservadora da filosofia e teologia aristotélico-tomista, concebe a pessoa como «unidade substancial de corpo e alma» e oferece uma visão mais sistêmica e holística do ser humano. Mas a filosofia e a teologia educativas refutam toda forma de dicotomia, curandeirismo, subjetivismo, sentimentalismo, imanentismo, providencialismo e reconhecem a contribuição da TV Cultura, Futura, Escola e da Rede Vida na educação da consciência juvenil. Consequentemente, a educação filosófico-teológica sobreleva a inteligência analítica dos jovens, valoriza a colaboração dos canais educativos, mostrando os riscos dos programas religiosos alienantes e, sabiamente, questiona a finalidade das literaturas midiáticas.
Os jovens navegam vorazmente nas literaturas best-sellers, feitas «à imagem e semelhança» da mídia. Os romances fictícios de Dan Brown, particularmente O Código Da Vinci (mais de 40 milhões de livros vendidos), e as alquimias livrescas de Paulo Coelho (que não precisa exemplificar) invadem o universo literário da juventude. Estes e outros escritores transmitem grandes mentiras com enredos imaginários e robustecidos de aparente verdade; não buscam a verdade em si, busca perene da filosofia e base substancial da reflexão teológica; querem apenas abarrotar as próprias algibeiras; não se preocupam com a veracidade dos fatos, mas só com a vendagem. Em contrapartida, não se vê os jovens deleitarem na riquíssima literatura brasileira clássica de Castro Alves, Carlos Drummond de Andrade e outros, talvez porque a própria Academia Brasileira de Letras tem elegido os fenômenos midiáticos, os escritores best-sellers, para ocuparem as suas suntuosas cadeiras vacantes. Oxalá os jovens despertem também para literaturas filosófico-teológicas edificantes: O Mundo de Sofia (J. Gaarder); O mundo precisa de filosofia (E. P. de Mendonça); O mundo dos jovens (J. B. Libanio); Juventude e pós-modernidade (Id.). Assim as literaturas midiáticas, que não buscam nem transmitem a verdade, e as informações massivas, sem conteúdo formativo, não mutilarão a capacidade reflexiva da juventude em formação perene.
Portanto, os jovens precisam de educação filosófico-teológica para questionar sem idéias preconcebidas as literaturas descompromissadas com a verdade e optar pelas edificantes, para usar sabiamente a Internet, para refutar os programas religiosos alienantes e valorizar os educativos e para viver melhor na sociedade informativa. A existência filosófico-teológica constitui a plenitude da vida juvenil, porque faz o jovem pensar criticamente antes de acolher qualquer informação e agir conforme o raciocínio crítico antes de ser motivado pelo mundo midiático-religioso circundante. Assim sendo, a educação filosófico-teológica conduz a existência dos jovens para o reino da reflexão crítica: cada jovem constitui um ser filosófico-teológico em devir, porque a filosofia e a teologia analisam criticamente os programas religiosos exibidos nos meios de comunicação social. E todas as ações da juventude emergirão dessa condição existencial de ser, porque socraticamente a informação midiática só será educação, se todos os jovens viverem como seres filosófico-teológicos.

EROFILHO LOPES CARDOSO1

1 É Mestre em Teologia pela Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (FAJE, Belo Horizonte, 2006), Bacharel em Teologia pelo Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora (CESJF, 2005), Bacharel em Teologia pelo Ateneo Pontifícia Regina Apostolorum (APRA, Roma, 2003), Bacharel em Filosofia pelo Seminário Maior Arquidiocesano de Brasília (SMAB, Brasília, 2000). Possui um projeto de tese de doutorado em Ciência da Religião: «O personalismo filosófico-teológico de K. Wojtyla: uma proposta paradigmática para o diálogo inter-religioso», sob orientação do Prof. Dr. João Batista Libanio. Reelaborou o «Projeto Fábrica de Vassouras e Sacolas Plásticas», que foi integralmente aprovado e patrocinado pela PETROBRAS (2008-2009). Elaborou o Plano de Governo da Frente Popular Vargealegrense. Atualmente é gestor da COOPERVIDAS, Cooperativa Vidas Solidárias da Região de Vargem Alegre Ltda. e ministrante de cursos litúrgicos, doutrinários, catequéticos e consultor pastoral da Paróquia São José de Vargem Alegre, MG.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Agepel seleciona espetáculos para ‘Mostra de Teatro de Porangatu’

Centro Cultural de Porangatu: um dos redutos da 7ª TeNpo


A Agência Goiana de Cultura Pedro Ludovico Teixeira (Agepel) está recebendo inscrições de espetáculos para a sétima edição da Mostra de Teatro Nacional de Porangatu (TeNpo), que acontecerá de 25 a 30 de novembro. Para isso, estão sendo cadastrados, de 13 a 31 de outubro, espetáculos teatrais regionais de artistas consagrados pela crítica especializada e/ou opinião pública.
Podem ser cadastrados espetáculos infantis; cênicos (para apresentação no Circo Fábrica de Sonhos); e, adultos (para exibição no Centro Cultural de Porangatu), além de performances com duração de cinco a 20 minutos - uma delas para a abertura oficial da Mostra, dia 25 de novembro, em local a ser definido pela organização.

Requisitos
De acordo com o regulamento do evento, poderão se inscrever grupos artísticos do Estado, de caráter profissional ou amador, com espetáculos já estreados ou com estréia prevista para o período de realização da Mostra. Outra condição é que o espetáculo não tenha sido apresentado na 6ª Mostra, em 2007. O interessado poderá inscrever apenas um espetáculo em cada modalidade.
Com o objetivo de estabelecer intercâmbio de Goiás com o Tocantins e o Distrito Federal, está aberta uma vaga para espetáculo adulto e/ou infantil e uma performance para essas unidades da Federação.
Para o cadastramento, o interessado deverá encaminhar à Gerência de Difusão Artística, da Agepel, ficha de inscrição preenchida e assinada, DVD ou fita VHS do espetáculo, com figurino e adereços, sinopse do espetáculo, ficha técnica, release e fotografias do espetáculo para divulgação e mapa técnico, com especificações de palco, som e luz, entre outras exigências.

Seleção
Ainda conforme o regulamento, os espetáculos serão selecionados por comissão composta por Sandro di Lima (professor e diretor de teatro), Valbene Bezerra (repórter do jornal O Popular, de Goiânia) e Danilo de Alencar (diretor de teatro).
O resultado da seleção será divulgado dia 5 de novembro, via imprensa e site da Agepel. A documentação necessária para o cadastramento, bem como informações sobre as apresentações e outros aspectos poderão ser conferidos através da página on-line abaixo.
Contato com o órgão governamental: Gerência de Difusão Artística (Agepel). Rua 82, s/nº - Palácio Pedro Ludovico, 1º andar, Ala Oeste - Setor Sul, Goiânia-GO, CEP (geral) 74.001-970. Opções para contatos telefônicos: (62) 3201-5110/3201-5111. Um dos e-mails é
presidencia@agepel.go.gov.br. Já o site é www.agepel.go.gov.br.
O telefone da Prefeitura de Porangatu, Município localizado na região Norte de Goiás e administrado pelo prefeito José Osvaldo (do PSDB e reeleito em 2008 - foto abaixo), é (62) 3362-5018. E-mail: comunica@porangatu.go.gov.br. Site:
www.porangatu.go.gov.br.
O administrador informa que, em nome de toda a equipe de trabalho e de todos os parceiros da idealização cultural, turistas e apreciadores teatrais do Município, da região, do Estado, do Brasil e do mundo estão convidados para prestigiarem os atrativos (Da Redação, com Agepel, sob adaptações - 20/10/08).

José Osvaldo, gestor de Porangatu: convite para nova Mostra de Teatro

domingo, 19 de outubro de 2008

Personagens e solidão metropolitanos

Leandro Resende recepcionou convidados na
Fundação Jaime Câmara, dias 17 e 18. Dia 25, o contista promoverá
tarde de autógrafos na Livraria Leitura (Goiânia Shopping)

Acima, Resende autografa livro ao lado da filha Isadora Resende;
abaixo, tem companhia da esposa Lorena Danielle


Depois de lançar Útero (contos, de 2005) e Uísque, Valium e Uva (poesia, também de 2005), o escritor Leandro Resende uma vez mais aterrissou no mercado com novo livro de contos: Solo de Vidro para Piano Nº 1, lançado dia 17, na Fundação Jaime Câmara, em Goiânia. As três obras foram editadas por ele próprio, também jornalista (é subeditor de Economia e cronista do jornal O Popular, da capital). O lançamento do livro se entendeu pelo período matutino do dia seguinte, no mesmo espaço cultural. Para o sábado 25, está programada uma tarde de autógrafos na Livraria Leitura, localizada no Goiânia Shopping, também na capital, com venda de exemplares.
Matéria publicada dia 17 em O Popular, evidencia a obra do integrante da nova geração de autores do Estado. Assinada por Rogério Borges, a reportagem apresenta óticas do escritor. Dentre elas: “Eu escrevi os contos deste livro entre 2006 e 2008.” “O título já mostra que um dos temas principais é a solidão nas grandes cidades. Quanto mais populosos são os centros urbanos, mais as pessoas que neles vivem estão sozinhas.” Mais: “Há personagens neste livro que eu acho bem parecidas com as do anterior. Nos dois há pessoas que saem em busca de alguém, sem saber ao certo onde procurar.”
Na matéria do periódico onde o escritor trabalha, o leitor tem a oportunidade de apreciar análise apurada do autor da mesma - Rogério Borges -, que salienta, sobre o escritor: “Ele não esconde uma avaliação nada abonadora da sociedade e de seus atores, mas não é um panfletário, seus contos não são um punhado de catarses gratuitas.” Leia abaixo a análise (sem adaptações) (Jota Marcelo, com Marcello Jr. - 19/10/08).

Autor demonstra amadurecimento em novo livro

Autor urbano, Leandro busca inspiração em cenas absolutamente normais. Observador atento, retira de comportamentos à primeira vista sem maior significado a matéria-prima para deduções e ilações que transformam algo sem graça em histórias surpreendentes. Mazelas sociais são abordadas sem que haja um discurso social-demagógico.
Leandro consegue falar de injustiças, de preconceitos e de medos sem cair em maniqueísmos fáceis que geralmente acompanham tais abordagens. Há também um pouquinho do que até poderíamos chamar de naturalismo em suas descrições. Ele não se prende a pudores para falar de certas escatologias, não se intimida em fazer referência a sentimentos e atitudes reprováveis.
Pode-se acusar o escritor de ter pouca fé na humanidade. A crítica vale, mas ela deve estar inserida no contexto devido. Um ficcionista tem todo o direito de não acreditar em mundos de Poliana, de não dar crédito a quem não os merece, de ter uma visão obscura e pessimista do que quiser.
Sua preocupação é expressar tal descrença de forma convincente e honesta, de encarar a ficção como ficção e o leitor como leitor e não a obra literária e quem a lê como um divã psicanalítico, em que pode despejar todas as suas rabugices sem pensar na literatura em si. Leandro não incorre neste erro. Ele não esconde uma avaliação nada abonadora da sociedade e de seus atores, mas não é um panfletário, seus contos não são um punhado de catarses gratuitas.
Leandro Resende demonstra em
Solo de Vidro Para Piano Nº 1 amadurecimento como escritor. Estes contos são consideravelmente melhores que os de Útero. Não que os anteriores não tivessem qualidade, mas, talvez como toda estréia, eles não apresentavam a mesma segurança destas novas produções.
Se o estilo de algumas narrativas do primeiro livro era errático, neste Leandro consegue pavimentar um caminho próprio, que passa pela temática, pela linguagem e pela maneira como une os dois elementos. Seus contos estão mais firmes e, por esta razão, mais originais.
Fatalmente influenciado por uma literatura mais livre de prisões, característica da produção dos novos autores nacionais dos últimos dez anos, Leandro não renega de qual extração vem, mas retoma recursos mais tradicionais para construir os submundos particulares de seus personagens.Uma receita que muitos escritores aspirantes ao sucesso deveriam seguir.

Lourencinho é destacado no ‘Jornal Opção’

Lourencinho (dir.), com o editor-chefe do Jornal Opção, Euler Belém

Conforme informações deste Blog, do dia 15 de outubro, o prefeito eleito de Uruaçu, Lourencinho (PP), foi entrevistado pelo semanário Jornal Opção, periódico da capital Goiânia.
Leia abaixo a reportagem, aqui postada sem adaptações, nesta data (Da Redação - 19/10/08):

LOU­REN­ÇO PE­REI­RA FI­LHO

A re­no­va­ção da po­lí­ti­ca em Uru­a­çu
EU­LER DE FRAN­ÇA BE­LÉM


A pe­e­me­de­bis­ta Ma­ri­sa dos San­tos go­ver­na Uru­a­çu há qua­se oi­to anos. Tra­ta-se de qua­se um rei­na­do. Mu­lher de tem­pe­ra­men­to for­te, ad­mi­nis­tra­do­ra de al­guns re­cur­sos, acre­di­tou-se que, no tem­po cer­to, for­ja­ria um su­ces­sor e o ele­ge­ria pre­fei­to. No tem­po que jul­gou apro­pria­do, Ma­ri­sa não che­gou a for­jar, o que pres­su­põe ma­tu­ra­ção, mas lan­çou a em­pre­sá­ria So­lan­ge Ber­tu­li­no. Em te­se, So­lan­ge era o no­vo, mas o no­vo, em po­lí­ti­ca, pre­ci­sa de du­as pi­las­tras: o apoio de um lí­der - no ca­so, a pre­fei­ta -, bem ava­li­a­do pe­la po­pu­la­ção e a ca­pa­ci­da­de de apren­der rá­pi­do as en­tra­nhas do elei­to­ra­do e as ar­ti­cu­la­ções. O se­gun­do man­da­to de Ma­ri­sa foi des­mo­ti­va­do e, por­tan­to, de­sen­can­tou a po­pu­la­ção. Ao mes­mo tem­po, So­lan­ge não con­se­guiu es­tru­tu­rar uma ali­an­ça po­lí­ti­ca am­pla e qua­li­ta­ti­va. Aqui, de­pois da ex­po­si­ção de um la­do da ques­tão, en­tra a fi­gu­ra do ex-ve­re­a­dor Lou­ren­ço Pe­rei­ra Fi­lho, co­nhe­ci­do co­mo Lou­ren­ci­nho.
Li­ga­do ao PTB do de­pu­ta­do Jo­va­ir Aran­tes, Lou­ren­ço Fi­lho re­ce­beu o as­sé­dio do PP do go­ver­na­dor Al­ci­des Ro­dri­gues e do ex-de­pu­ta­do Sér­gio Cai­a­do. Rom­peu com o PTB e lan­çou-se can­di­da­to pe­lo PP. Mes­mo an­tes da cam­pa­nha, e de es­ta­be­le­cer a ali­an­ça po­lí­ti­ca, des­pon­tou co­mo fa­vo­ri­to. Porque firmou-se como “o” adversário do PMDB. Aos 38 anos, não é um ne­ó­fi­to em po­lí­ti­ca, pois a Câ­ma­ra de Ve­re­a­do­res, nu­ma opo­si­ção cer­ra­da ao go­ver­no de Ma­ri­sa, en­si­nou-o que, so­zi­nho, um po­lí­ti­co não vai lon­ge. Ar­ti­cu­lou uma am­pla fren­te po­lí­ti­ca, que in­clu­iu o PR, que in­di­cou o vi­ce, o mé­di­co Fran­cis­co Bar­ro­so, e mes­mo o re­cal­ci­tran­te PSDB.
Lou­ren­ço Fi­lho ga­nhou, e bem. Um dos mo­ti­vos, ex­pos­tos na cam­pa­nha, é que a po­pu­la­ção en­ten­deu seu dis­cur­so de que che­ga­ra o mo­men­to de ter no po­der um ges­tor que fos­se afi­na­do com o go­ver­na­dor do Es­ta­do. Lou­ren­ço Fi­lho tem o apoio di­re­to do go­ver­na­dor Al­ci­des e do pre­si­den­te do PP, Sér­gio Cai­a­do, es­te fi­a­dor de sua en­tra­da no par­ti­do.
O pe­pis­ta as­su­me em ja­nei­ro, mas já es­tá pre­o­cu­pa­do com a tran­si­ção e com seus pro­je­tos, que quer pôr em prá­ti­ca o mais rá­pi­do pos­sí­vel. Uma de su­as mai­o­res pre­o­cu­pa­ções é o se­tor de sa­ú­de, que não fun­cio­na bem e obri­ga os mo­ra­do­res da ci­da­de a bus­car tra­ta­men­to em ou­tras ci­da­des.
Em en­tre­vis­ta ao Jor­nal Op­ção, na ter­ça-fei­ra, 14, Lou­ren­ço Fi­lho afir­mou que vai cor­ri­gir al­gu­mas dis­tor­ções. “Os cais de­vem fun­cio­nar 24 ho­ras e te­rão re­mé­di­os e mé­di­cos. Ho­je, não têm nem me­di­dor de pres­são. Fal­ta tu­do. Não há mé­di­cos, den­tis­tas, am­bu­lân­cias. Um dos pro­ble­mas mais gra­ves é a de­fa­sa­gem sa­la­ri­al. Um agen­te de sa­ú­de re­ce­be 380 re­ais por mês, me­nos do que o sa­lá­rio mí­ni­mo. Al­guns pa­gam pa­ra tra­ba­lhar.”
“Uru­a­çu”, afir­ma Lou­ren­ço Fi­lho, “é a úni­ca ci­da­de de por­te mé­dio que não tem hos­pi­tal mu­ni­ci­pal. Nós va­mos im­plan­tá-lo. Que­ro unir a po­pu­la­ção e a so­ci­e­da­de or­ga­ni­za­da, além de ins­ti­tu­i­ções co­mo Ju­di­ci­á­rio, Mi­nis­té­rio Pú­bli­co e Câ­ma­ra de Ve­re­a­do­res com o ob­je­ti­vo de im­plan­tar um hos­pi­tal que se­ja re­fe­rên­cia em ter­mos de qua­li­da­de”.
Um dos prin­ci­pa­is pro­je­tos de Lou­ren­ço Fi­lho, pa­ra o qual te­rá o apoio dos se­na­do­res Mar­co­ni Pe­ril­lo, De­mós­te­nes Tor­res e Lúcia Vânia e do governador Alcides, é a cons­tru­ção de mil ca­sas. “A ci­da­de pre­ci­sa de no mí­ni­mo du­as mil ca­sas po­pu­la­res.” A se­na­do­ra Lú­cia Vâ­nia, que Lou­ren­ço con­si­de­ra co­mo gran­de par­ce­ira, vai co­lo­car, no Or­ça­men­to da Uni­ão, re­cur­sos pa­ra a cons­tru­ção do cen­tro de con­ven­ções e cul­tu­ra. Na área am­bien­tal, Lou­ren­ço Fi­lho pre­ten­de cons­tru­ir três par­ques, ou cen­tros de con­vi­vên­cia, no es­ti­lo do Par­que Flam­boyant, de Go­i­â­nia. No cam­po do tu­ris­mo, a pri­o­ri­da­de se­rá a cri­a­ção de in­fra-es­tru­tu­ra ade­qua­da pa­ra re­ce­ber o tu­ris­ta que pro­cu­ra o la­go de Ser­ra da Me­sa. “Nós va­mos cri­ar uma praia ar­ti­fi­cial.” O car­na­val de 2009 se­rá re­a­li­za­do na bei­ra no la­go (du­ran­te o dia) e na ci­da­de (noi­te). “Va­mos pre­mi­ar os me­lho­res blo­cos com 20 mil re­ais.”Pa­ra aten­der to­dos os se­to­res da ci­da­de, Lou­ren­ço Fi­lho não vai fi­car en­clau­su­ra­do no ga­bi­ne­te. Ele vai cri­ar o go­ver­no iti­ne­ran­te. Na área es­por­ti­va, um de seus ob­je­ti­vos é in­cen­ti­var o ti­me pro­fis­si­o­nal de Uru­a­çu. Um dos de­sa­fi­os de Lou­ren­ço é ca­sar a ex­pan­são eco­nô­mi­ca de Uru­a­çu, que se­rá acen­tu­a­da com a che­ga­da da Fer­ro­via Nor­te-Sul - 500 pes­so­as já fo­ram con­tra­ta­das -, com as es­tra­té­gias po­lí­ti­cas e ad­mi­nis­tra­ti­vas.

sábado, 18 de outubro de 2008

Segunda edição do ‘Via Fashion’ traz coleção ‘Alto Verão 2008/2009’

A segunda edição do evento de moda Via Fashion, ocorrido nos dias 15 e 16 de outubro últimos, reuniu em Goiânia 36 modelos profissionais, além de Daniela Cicarelli, Rodrigo Pavanello, Adriana Bombom, Lizzi Benites (a Piu-Piu do programa Pânico na TV), Giovana Ewbank (da novela global A Favorita) e a Miss Goiás 2008 Jussara Ávila. Eles mostraram grifes de 23 marcas goianas diferentes na Galeria Via 85, no setor Marista. Marcello Jr., repórter-fotográfico do JC, clicou no último dia do desfile.

Daniela Cicarelli foi uma das celebridades de renome nacional presentes na segunda edição do Via Fashion, que ocorreu nos dias 15 e 16 últimos. A apresentadora/modelo desfilou no segundo dia, mostrando a coleção Alto Verão 2008/2009, de diversas marcas goianas

A extravagante morena e dançarina Adriana Bombom desfilou no evento, que contou com 23 marcas goianas. Na primeira foto ela se perfuma antes do desfile; nas outras, esbanja toda a sua beleza negra

Arrancando suspiros da platéia, a Miss Goiás 2008 Jussara Ávila
mostrou todas as suas qualidades em diversos trajes
(Marcello Jr., com Márcia Cristina - 18/10/08)

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Precisão será arma para coordenar UEG

O Blog transcreve, sem adaptações, entrevista concedida dia 14 de outubro por Augusto Fleury, concorrente ao cargo de reitor da Universidade Estadual de Goiás (UEG), ao jornal Diário da Manhã (Goiânia-GO) - repórter Diogo Luz. Leia matéria abaixo, postada nesta data (Da Redação - 17/10/08):

Precisão e meticulosidade - as duas palavras se completam e têm destaque no dicionário de qualquer engenheiro. Elas também são as armas do professor doutor em Engenharia Augusto Fleury na disputa pela reitoria da Universidade Estadual de Goiás (UEG), com eleição marcada para o dia 31 de outubro. Ele é considerado um dos pais do projeto - que completará 10 anos em 2009 - e como tal não deixa de observar as virtudes e problemas com o olhar rigoroso de uma vida dedicada ao desenvolvimento intelectual. Em visita ao Diário da Manhã, ele apresentou as principais propostas para aquela que é a principal janela para o futuro de muitos jovens goianos. Entre elas se destacam a democratização da universidade, com espaço para que os estudantes, corpo docente e funcionários ajudem a decidir os caminhos a ser trilhados pela instituição. O programa também prevê a reestruturação das bibliotecas, além de uma política de pesquisa com recursos específicos para a produção científica continua. Enquanto beberica café, fala com orgulho sobre os 15 anos de trabalho na UEG. “Tenho mais tempo de vida na universidade do que ela tem de existência”, diz. A explicação é simples. Ele participou como professor da primeira turma de engenharia do projeto que deu origem à instituição. “Foram tempos difíceis, mas hoje ela é motivo de orgulho para os goianos”, afirma sorrindo. Democrata convicto, ele transpira indignação com o atual sistema de escolha da reitoria. “Os votos dos professores valem 50% do total. Os alunos e funcionários administrativos somam apenas 25% cada categoria. Eles também não são interessados no futuro da universidade? Ela é o elo com o próprio futuro de cada um deles”, desabafa. Augusto aproveita a oportunidade da entrevista e faz um apelo. Ele pede para que os alunos e funcionários se apresentem para a votação no dia 31 de outubro. “Gostaria de aproveitar que um veículo com o alcance do Diário da Manhã está abrindo espaço para que possa apresentar as propostas para universidade, e pedir para que toda a comunidade universitária participe da eleição. São vocês que podem mudar o futuro da UEG.”


Por que o senhor deseja ser reitor da UEG?
Tenho propósito de servi-la nesta nova fase da universidade. Fase que oportunamente se abre à medida que se aproxima do 10º aniversário. A universidade foi criada em 1999 e conseguiu se expandir. Ela possui muitos problemas para serem resolvidos e é chegado o momento de nós fazermos com que a UEG comece a ter soluções proporcionais ao seu tempo de existência. Sendo difusa é mais difícil que ela se encontre consigo. Por isso é necessário mecanismos para que as unidades se encontrem, como colegiados representativos eleitos democraticamente, ela precisa de meios e modos de transportar pessoas entre cidades para áreas específicas do saber trocar conhecimentos e experiências. Ela precisa que seu conselho universitário seja um órgão de reunião freqüente. São previstas apenas quatro reuniões por ano.

Quais os problemas existentes na UEG?
Hoje nós temos uma instituição plural com problemas de infra-estrutura em várias unidades. Diria até que em todas. Estes problemas às vezes são graves e outros gravíssimos. Vão desde falta de espaço para relação de atividades de ensino, pesquisa e extensão, até problema relacionado à falência de estruturas já existentes. Nós temos tesouros da nossa cidade como a Eseffego com o parque esportivo que está em condições precárias.

Qual é o principal problema da UEG em sua opinião?
Falta de personalidade. A UEG tem partes que não se conhecem, que deixaram de se falar. A necessária integração para mantê-la unida e coesa, provocando uma sinergia entre as diversas unidades universitárias não está acontecendo. Há fragmentação de esforços, elas estão ficando e se sentindo isoladas. A universidade precisa dizer qual é a sua política acadêmica, que tipo de instituição ela quer ser e que mostre para a comunidade goiana qual é a sua identidade. Atualmente, a UEG está despersonalizada.

Qual é a relação entre a UEG e a Universidade Federal de Goiás?
A UFG não é um paradigma para a UEG. Ela não veio nem para ser, nem para parecer com a UFG. A UEG é a universidade da oportunidade, da integração social. Ela permite o acesso ao ensino superior àqueles que não teriam esta oportunidade de outra forma. A UEG caracteristicamente tem alunos com renda mensal familiar ao redor ou abaixo de R$ 1 mil. É uma instituição, sobretudo de integração social, de criação de oportunidade e inseminação de cultura e conhecimento. A UEG é plantadora.

O senhor defende no panfleto que haja mais democracia na universidade. Como planeja fazer isso?
Os votos dos professores valem 50% do total. Os alunos e funcionários administrativos somam apenas 25% cada categoria. Eles também não são interessados no futuro da universidade? É chegada a hora de entregar aos alunos e funcionários a tarefa de construir a própria universidade. A época da reitoria onipotente, salvadora e heróica passou. Tanto passou que atualmente o governo universitário, por não poder responder tantos quesitos apresentados, está desgastado.

Os recursos disponibilizados para a UEG são suficientes? Há autonomia para decidir onde eles serão aplicados?
A UEG tem autonomia para destinar recursos conforme as necessidades. O que vejo no momento são duas coisas: a quantidade de recursos que o Estado pode destinar à universidade precisa aumentar, entretanto, antes disso a UEG precisa deixar transparecer, mostrar claramente, que está aplicando bem a cota que já recebe. Falta de uma gestão participativa, que seja distributiva de responsabilidades, segundo um ordenamento de prioridades a partir de critérios predefinidos.

Até que ponto isto prejudica a vida acadêmica?
Uma vez que a finalidade de uma instituição de ensino superior é o ensino, a pesquisa, a pós-graduação e a extensão, a falta de clareza em relação aos recursos que serão destinados a estes itens afeta o cerne da vida acadêmica. Estamos com o concurso em aberto para a contratação de professores aproximadamente há três anos. Apesar de existir autorização para realizar o concurso, ele não acontece. A universidade vai completar dez anos e não temos o estatuto da carreira técnico-administrativa.

Como está a situação da pesquisa científica na UEG?
A pesquisa hoje se centra quase que unicamente nos esforços dos professores em buscar UEG fora da universidade. É claro que esta é a função deles, mas a ausência de uma política de pesquisa acamada numa destinação orçamentária pré-definida e colegiadamente fazem com que pesquisadores, professores e bolsistas sejam empurrados para uma terra de ninguém.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Doutor Francisco, com Mabel em Goiânia

Vice-prefeito eleito de Uruaçu, doutor Francisco: com Mabel, em Goiânia

Deputado federal por Goiás e presidente regional da sigla no Estado, Sandro Mabel informa que abriu convites para os 29 prefeitos; para os 19 vice-prefeitos; e, para a legião de vereadores eleitos em diversos Municípios goianos, dia 5 de outubro.
Mabel levará mensagens de parabéns, gratidão e estímulo aos companheiros republicanos, nesta sexta-feira 17, às 12h, no restaurante Lancaster Grill, situado na rua 89, 117, setor Sul, em Goiânia.
Vice-prefeito eleito de Uruaçu, onde preside o PR, doutor Francisco confirmou presença, com a intenção de estar acompanhado pelos dois vereadores uruaçuenses vitoriosos, entre os nove d localidade: Rones Maia e Pastor Noraldino. Doutor Francisco disse ao JC que na mesma data pretende dialogar com o Mabel, juntamente com o prefeito eleito de Uruaçu, Lourencinho (PP). Nos planos, solicitação de apoio para o Município e aproximação maior entre ambos (Jota Marcelo, de Goiânia - 16/10/08).

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

‘Vamos investir na saúde para dar qualidade de vida à população’

Lourencinho, em entrevista a TV Rio do Ouro,
no clima da comemoração, dia 5

Logo após ser eleito, o novo prefeito de Uruaçu, Lourencinho (PP), concedeu entrevistas para veículos da Organização Jaime Câmara (OJC), de Goiânia e um dos maiores complexos de comunicação do Brasil. Já no domingo 5, dia da eleição, em cima do trio elétrico principal da carreata vitoriosa do mesmo - na avenida Tocantins, Centro -, ele foi abordado por equipe de reportagem da TV Rio do Ouro (de Porangatu-GO), afiliada da Rede Anhanguera (Goiânia), que é afiliada da Rede Globo (Rio de Janeiro-RJ). A matéria foi ao ar no Jornal Anhanguera - 2ª Edição, de 6 de outubro.
Dentro da série de reportagens idealizada pela TV Rio do Ouro, feita com prefeitos eleitos na região Norte de Goiás, Lourencinho se dirigiu até Porangatu, onde foi o entrevistado número três. A entrevista ganhou veiculação na edição de 8 de outubro, também dentro do Jornal Anhanguera - 2ª Edição.
E através do caderno Circuito Goiano (que circula nos 245 Municípios do interior do Estado), o jornal O Popular (Goiânia) apresentou reportagem de meia página com o novo administrador de Uruaçu, nesta quarta-feira 15 (leia abaixo, a entrevista [sem adaptações, mas com uma observação, na abertura], feita pelo repórter Leandro Fernandes) (Jota Marcelo - 15/10/08).


Depois de oito anos comandada por uma mulher, a prefeitura de Uruaçu vai voltar para as mãos de um homem. O próximo prefeito será o atual vereador [nota da Redação: na realidade, ele não é mais vereador desde 31 de maio deste ano, pois renunciou ao cargo para se dedicar exclusivamente ao grande ideal do ano: ser eleito prefeito] Lourenço Pereira Filho (PP), eleito com 10.144 votos - 56% do total de votos válidos. Em entrevista ao POPULAR, o prefeito eleito falou sobre o processo de transição e o que pretende fazer à frente da prefeitura.

O senhor teve 2.667 votos a mais que a segunda colocada, a candidata apoiada pela atual administração. O senhor esperava uma votação tão expressiva?
Graças a Deus fizemos uma grande coligação. Sempre estive confiante na vitória e essa grande margem representa o verdadeiro grito de mudança da população de Uruaçu.

Quais as dificuldades que o senhor está prevendo pela frente?
A gente prevê dificuldades só na transição. Estamos montando uma equipe responsável para coordenar a transição e recebermos a prefeitura. No mandato a gente espera colaboração e parcerias com o governo estadual. Acho que vai ser um mandato tranqüilo e de melhoria de qualidade de vida para a população de Uruaçu.

Qual vai ser a prioridade do seu mandato?
A saúde. Vamos colocar os postinhos de saúde para funcionar com médicos, medicamentos e atendimento adequado. Vamos fazer com que a população possa realmente ter acesso à saúde pública de qualidade e iremos implantar o hospital municipal.

Durante a campanha o senhor disse que vai investir no turismo. De que forma?
Primeiro dando mais estrutura às margens do lago de Serra da Mesa. Depois divulgando as nossas potencialidades turísticas nos grandes centros, como Goiânia e Brasília. Vamos receber bem o nosso turista, para que ele volte sempre. É um ciclo que começa com um bom atendimento. Os turistas podem trazer recursos e gerar mais empregos para a nossa população.

O senhor pretende mudar a estrutura da prefeitura?
Vai haver uma verdadeira reforma administrativa. Nós vamos descentralizar este governo. Vamos fazer várias secretarias e mudar algumas de função.

Como o senhor pretende aproveitar a chegada da Ferrovia Norte-Sul?
Primeiro, estruturando a cidade, modernizando Uruaçu, melhorando a iluminação, deixando a cidade mais limpa, mais higiênica e fazendo obras de infra-estrutura, como asfalto. Também vamos capacitar nossos trabalhadores para receber o empresariado e junto ao governo estadual fomentar a vinda de novas empresas e novas indústrias para gerar emprego e renda para o nosso povo.

O senhor tem experiência no legislativo, mas administrar uma cidade é bem mais complexo. O senhor se sente preparado?
Eu fiz um tipo de estágio com o prefeito Zé Gomes [de Itumbiara], visitei algumas prefeituras, gabinetes e ministérios em Brasília. Minha vida toda foi em busca de me preparar politicamente para fazer um bom mandato de prefeito, que sempre foi o meu sonho de vida. Eu agradeço ao povo de Uruaçu e a Deus por estar me concedendo esta oportunidade. Eu me sinto preparado para ser prefeito de Uruaçu.

Lourencinho é entrevistado na capital

Prefeito Lourencinho e jornalista Batista Custódio,
na Redação do Diário da Manhã

Lourencinho, com o editor de Política, Alexandre Bittencourt

(esq.), e, o repórter Rodrigo Viana


Prefeito eleito de Uruaçu, Lourencinho (PP) foi entrevistado na tarde de ontem, dia 14, por dois periódicos de Goiânia: Diário da Manhã (diário) e Jornal Opção (semanário).
No primeiro, ele concedeu entrevista ao repórter Rodrigo Viana.
Antes de responder perguntas no DM, Lourencinho fez questão de adentrar a sala do editor-geral Batista Custódio, para cumprimentá-lo.
Nem mesmo Lourencinho sentou, o experiente jornalista perguntou: “Você está animado?”. Resposta: “Sim, estou disposto e animado”. Os dois trocaram idéias envolvendo temas distintos, como: surgimento da Ferrovia Norte-Sul (FNS); interiorização de benefícios; economia mundial; conhecimentos; dentre outros.
Batista Custódio convidou e Lourencinho aceitou algo benéfico para Uruaçu e região Norte do Estado: o prefeito terá artigos publicados periodicamente no Diário da Manhã.
Após a entrevista, Lourencinho visitou a Redação do Diário da Manhã. Com Ivan Mendonça, que assina a coluna política Fio Direto, Lourencinho conversou e relembrou alguns personagens uruaçuenses. “Eu lembro do seu pai [senhor Lourenço Pereira Pinto]”, disse Mendonça. Para felicidade do visitante.

‘Opção’
Já no Opção, o uruaçuense ficou frente a frente com Euler Belém, editor-chefe do periódico e um dos mais conceituados jornalistas da região Centro-Oeste do Brasil.
Trocando experiências sobre assuntos variados (dos municipais aos internacionais), permaneceram juntos por bom tempo, com agendamentos para uma entrevista tradicional do jornal (mesa); e, encontros de trabalho com parceiros dos segmentos da educação, cultura, meio ambiente e política, para tratarem de benefícios que poderão ser implantados em Uruaçu.
Para Lourencinho, valorizar a atuação dos veículos de comunicação e manter contatos com membros da imprensa, é importante para todo Município e toda região, pois a mídia ajuda, e muito, a divulgar o que acontece nessa ou naquela localidade. R
eportagem do DM está programada para ser publicada na edição desta quinta-feira 16, enquanto a do Opção, para o domingo 19 (Jota Marcelo, com Márcia Cristina - 15/10/08).

Lourencinho, com Euler Belém, editor-chefe do Jornal Opção

Médicos goianos criam Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica

Doutor Oscar: “Goiás conta com os
melhores cirurgiões bariátricos do País”


Dia 12 de agosto em Goiânia, foi fundada a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica - Capítulo Goiás (SBCBM-GO). Em Assembléia que contou com a presença dos principais cirurgiões da obesidade do Estado, foi aclamado como presidente o cirurgião Oscar Barrozo Marra (doutor Oscar).
Segundo a direção da SBCBM-GO, o propósito central da entidade é reunir médicos interessados em fomentar o desenvolvimento, aperfeiçoamento e a difusão da cirurgia bariátrica em Goiás, elevando os padrões profissionais dos especialistas, o que também propicia grande benefício para aqueles que necessitam dessa espécie de tratamento.
O JC entrevistou doutor Oscar, filho de Uruaçu que atua na capital Goiânia.

O que representa o surgimento da Sociedade dentro do Estado de Goiás?
Nacionalmente, a SBCBM é uma das sociedades científicas mais estruturadas no País. É hoje a segunda maior entidade do segmento no mundo e congrega, além de cirurgiões, nutricionistas, psicólogos, clínicos, endocrinologistas e enfermeiros. Possui grande número de associados e realiza eventos científicos de enorme procura internacional. O Estado de Goiás conta com os melhores cirurgiões bariátricos do País e, apesar disto, faltava a união em prol de maior representatividade da especialidade regionalmente, no sentido de elevar os padrões profissionais, defender a ética e divulgar os propósitos do tratamento cirúrgico da obesidade, para que os benefícios dos avanços da área possam ser sentidos pela nossa população. No final, se beneficia quem necessita deste tipo de tratamento.

Que ações a SBCBM nacional pode desenvolver de imediato, para ajudar a SBCBM - Capítulo Goiás?
Logo após a fundação do Capítulo goiano, nos deparamos com um grande problema. O Ipasgo [Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Estado de Goiás], que é o maior plano de saúde do Estado, decidiu suspender as autorizações para a cirurgia bariátrica, demonstrando completo desconhecimento de suas obrigações. A entidade nacional, com seu departamento cirúrgico, tem nos ajudado bastante nesta questão. Além disto, estamos preparando uma campanha de prevenção e conscientização da população sobre o aumento nos índices de obesidade. O Centro-Oeste é a região de maior proporção de obesos mórbidos no País.

Em que consiste a cirurgia bariátrica?
A cirurgia bariátrica é a área da medicina que estuda e desenvolve os métodos invasivos de tratamento da obesidade severa. É sinônimo de cirurgia da obesidade.

Como o senhor avalia a cirurgia da obesidade em Goiás?
O Estado de Goiás certamente é privilegiado no número e na expressividade dos profissionais nesta área. Contribuições importantes para a especialidade foram proporcionadas por estudos de cirurgiões goianos, por isso podemos dizer que os melhores especialistas do País estão aqui. O nosso Estado também ocupa outra posição de destaque nesta área, só que negativamente. Infelizmente é uma das regiões com o maior número de obesos mórbidos do País. Algo em torno de cinco por cento dos nossos possuem obesidade mórbida.

Filho de Uruaçu, com vasta atuação na capital Goiânia e, professor universitário, o senhor torce por futuro melhor, no que se refere à saúde pública e à saúde privada no seu Município de origem?
Uruaçu sempre foi um centro de referência na área de saúde e sempre contribuiu com excelentes profissionais, seja atuando na cidade ou em outras localidades. Nos últimos anos houve um processo de mediocrização na saúde devido uma política local totalmente equivocada. Tenho acompanhado o desenvolvimento da saúde em outras cidades, como Ceres [GO], e vejo o quanto houve retrocesso em Uruaçu nestes últimos anos. Hoje, grande parte das pessoas precisa sair da cidade para se tratar. Hospitais fechando, médicos indo embora, não era este cenário que havia há uns tempos atrás. Eu, sinceramente, desejo que venham melhores dias e que nossa cidade possa oferecer condições para que bons profissionais se instalem. Seria o ponto de partida para uma saúde de qualidade.

Nota da Redação: sobre a decisão do Ipasgo, comentada pelo médico, leia abaixo carta de doutor Oscar enviada e publicada pelo jornal O Popular (Goiânia), na edição de 9 de setembro. Na oportunidade, ele comentou o assunto, destacado pelo referido periódico dia 7 de setembro (Jota Marcelo - 15/10/08).

Obesos

É lamentável a ausência de uma política pública de prevenção dos distúrbios nutricionais. O governo federal insistiu em promover o Fome Zero, sendo que o número de obesos é três vezes maior que o de desnutridos. Os números sobre o crescimento da obesidade são assustadores e pesquisas indicam que em alguns anos quase toda a população norte-americana será obesa.
Nosso País segue o mesmo caminho. A obesidade é o principal problema de saúde pública da atualidade e gastam-se quantias astronômicas com o tratamento das suas complicações. Para aqueles que chegaram à obesidade extrema, resta-lhes o tratamento cirúrgico, mas também isto tem sido negado. Goiás é um dos poucos Estados que não possuem nenhum hospital credenciado junto ao Ministério da Saúde para fazer Cirurgia Bariátrica pelo SUS.
O Tocantins tem dois. Mesmo aqueles que resolveram não depender do sistema público de saúde também têm problemas. O Ipasgo, que é o maior plano da saúde do Estado, resolveu que havia muitos obesos sendo operados e simplesmente decidiu suspender as autorizações de cirurgias bariátricas, demonstrando completo desconhecimento das suas obrigações. Tem-se a nítida impressão de que ainda há muitas pessoas que não descobriram que a obesidade é uma doença e a encaram como uma falha de caráter que, por isso, não justifica o respeito aos direitos do cidadão.


OSCAR BARROZO MARRA

Presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariática e Metabólica - Capítulo de Goiás

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Prefeito eleito Lourencinho mantém contatos


Após ser eleito prefeito de Uruaçu com 56,03 dos votos válidos, o pepista Lourencinho teve rápido descanso em Caldas Novas com parte da família e alguns amigos e, em ritmo acelerado desenvolve ações que “poderão resultar em benefícios para o Município”.
Por telefone; e, pessoalmente (via audiências), Lourencinho, que tem como vice, doutor Francisco (PR), está mantendo contatos com representações dos governos estadual e federal.
Na tarde desta terça-feira 14, Lourencinho concederá entrevista aos periódicos Diário da Manhã (diário) e Jornal Opção (semanal), ambos da capital Goiânia.

Câmara
Perguntado pelo JC, sobre suas expectativas quanto ao relacionamento que terá com a Câmara Municipal, o prefeito eleito disse: “Manteremos uma relação harmoniosa, em prol do povo de Uruaçu.”
Dos nove edis eleitos, sete são da base aliada dele: Rones Maia (PR), Sil (PTB), Irmão (PPS), Chiquinho do Ouro (PDT), Robson Pimentel (PT do B), doutor Albert (PSDC) e Pastor Noraldino (PR).
Outros dois eleitos, José Rosa da Ambulância e Joeli do Salão, são do PMDB e atuaram ao lado da principal adversária de Lourencinho dentro da campanha eleitoral 2008 - a peemedebista Solange.
Ao JC, Joeli confidenciou que apoiará a administração Lourencinho, “em nome da população uruaçuense, que espera por muitos benefícios, o que é facilitado através de parcerias existentes entre os dois Poderes.” Por telefone, a reportagem não conseguiu manter contato com o José Rosa (Jota Marcelo, com Marcello Jr., de Goiânia - 14/10/08).