domingo, 19 de outubro de 2008

Lourencinho é destacado no ‘Jornal Opção’

Lourencinho (dir.), com o editor-chefe do Jornal Opção, Euler Belém

Conforme informações deste Blog, do dia 15 de outubro, o prefeito eleito de Uruaçu, Lourencinho (PP), foi entrevistado pelo semanário Jornal Opção, periódico da capital Goiânia.
Leia abaixo a reportagem, aqui postada sem adaptações, nesta data (Da Redação - 19/10/08):

LOU­REN­ÇO PE­REI­RA FI­LHO

A re­no­va­ção da po­lí­ti­ca em Uru­a­çu
EU­LER DE FRAN­ÇA BE­LÉM


A pe­e­me­de­bis­ta Ma­ri­sa dos San­tos go­ver­na Uru­a­çu há qua­se oi­to anos. Tra­ta-se de qua­se um rei­na­do. Mu­lher de tem­pe­ra­men­to for­te, ad­mi­nis­tra­do­ra de al­guns re­cur­sos, acre­di­tou-se que, no tem­po cer­to, for­ja­ria um su­ces­sor e o ele­ge­ria pre­fei­to. No tem­po que jul­gou apro­pria­do, Ma­ri­sa não che­gou a for­jar, o que pres­su­põe ma­tu­ra­ção, mas lan­çou a em­pre­sá­ria So­lan­ge Ber­tu­li­no. Em te­se, So­lan­ge era o no­vo, mas o no­vo, em po­lí­ti­ca, pre­ci­sa de du­as pi­las­tras: o apoio de um lí­der - no ca­so, a pre­fei­ta -, bem ava­li­a­do pe­la po­pu­la­ção e a ca­pa­ci­da­de de apren­der rá­pi­do as en­tra­nhas do elei­to­ra­do e as ar­ti­cu­la­ções. O se­gun­do man­da­to de Ma­ri­sa foi des­mo­ti­va­do e, por­tan­to, de­sen­can­tou a po­pu­la­ção. Ao mes­mo tem­po, So­lan­ge não con­se­guiu es­tru­tu­rar uma ali­an­ça po­lí­ti­ca am­pla e qua­li­ta­ti­va. Aqui, de­pois da ex­po­si­ção de um la­do da ques­tão, en­tra a fi­gu­ra do ex-ve­re­a­dor Lou­ren­ço Pe­rei­ra Fi­lho, co­nhe­ci­do co­mo Lou­ren­ci­nho.
Li­ga­do ao PTB do de­pu­ta­do Jo­va­ir Aran­tes, Lou­ren­ço Fi­lho re­ce­beu o as­sé­dio do PP do go­ver­na­dor Al­ci­des Ro­dri­gues e do ex-de­pu­ta­do Sér­gio Cai­a­do. Rom­peu com o PTB e lan­çou-se can­di­da­to pe­lo PP. Mes­mo an­tes da cam­pa­nha, e de es­ta­be­le­cer a ali­an­ça po­lí­ti­ca, des­pon­tou co­mo fa­vo­ri­to. Porque firmou-se como “o” adversário do PMDB. Aos 38 anos, não é um ne­ó­fi­to em po­lí­ti­ca, pois a Câ­ma­ra de Ve­re­a­do­res, nu­ma opo­si­ção cer­ra­da ao go­ver­no de Ma­ri­sa, en­si­nou-o que, so­zi­nho, um po­lí­ti­co não vai lon­ge. Ar­ti­cu­lou uma am­pla fren­te po­lí­ti­ca, que in­clu­iu o PR, que in­di­cou o vi­ce, o mé­di­co Fran­cis­co Bar­ro­so, e mes­mo o re­cal­ci­tran­te PSDB.
Lou­ren­ço Fi­lho ga­nhou, e bem. Um dos mo­ti­vos, ex­pos­tos na cam­pa­nha, é que a po­pu­la­ção en­ten­deu seu dis­cur­so de que che­ga­ra o mo­men­to de ter no po­der um ges­tor que fos­se afi­na­do com o go­ver­na­dor do Es­ta­do. Lou­ren­ço Fi­lho tem o apoio di­re­to do go­ver­na­dor Al­ci­des e do pre­si­den­te do PP, Sér­gio Cai­a­do, es­te fi­a­dor de sua en­tra­da no par­ti­do.
O pe­pis­ta as­su­me em ja­nei­ro, mas já es­tá pre­o­cu­pa­do com a tran­si­ção e com seus pro­je­tos, que quer pôr em prá­ti­ca o mais rá­pi­do pos­sí­vel. Uma de su­as mai­o­res pre­o­cu­pa­ções é o se­tor de sa­ú­de, que não fun­cio­na bem e obri­ga os mo­ra­do­res da ci­da­de a bus­car tra­ta­men­to em ou­tras ci­da­des.
Em en­tre­vis­ta ao Jor­nal Op­ção, na ter­ça-fei­ra, 14, Lou­ren­ço Fi­lho afir­mou que vai cor­ri­gir al­gu­mas dis­tor­ções. “Os cais de­vem fun­cio­nar 24 ho­ras e te­rão re­mé­di­os e mé­di­cos. Ho­je, não têm nem me­di­dor de pres­são. Fal­ta tu­do. Não há mé­di­cos, den­tis­tas, am­bu­lân­cias. Um dos pro­ble­mas mais gra­ves é a de­fa­sa­gem sa­la­ri­al. Um agen­te de sa­ú­de re­ce­be 380 re­ais por mês, me­nos do que o sa­lá­rio mí­ni­mo. Al­guns pa­gam pa­ra tra­ba­lhar.”
“Uru­a­çu”, afir­ma Lou­ren­ço Fi­lho, “é a úni­ca ci­da­de de por­te mé­dio que não tem hos­pi­tal mu­ni­ci­pal. Nós va­mos im­plan­tá-lo. Que­ro unir a po­pu­la­ção e a so­ci­e­da­de or­ga­ni­za­da, além de ins­ti­tu­i­ções co­mo Ju­di­ci­á­rio, Mi­nis­té­rio Pú­bli­co e Câ­ma­ra de Ve­re­a­do­res com o ob­je­ti­vo de im­plan­tar um hos­pi­tal que se­ja re­fe­rên­cia em ter­mos de qua­li­da­de”.
Um dos prin­ci­pa­is pro­je­tos de Lou­ren­ço Fi­lho, pa­ra o qual te­rá o apoio dos se­na­do­res Mar­co­ni Pe­ril­lo, De­mós­te­nes Tor­res e Lúcia Vânia e do governador Alcides, é a cons­tru­ção de mil ca­sas. “A ci­da­de pre­ci­sa de no mí­ni­mo du­as mil ca­sas po­pu­la­res.” A se­na­do­ra Lú­cia Vâ­nia, que Lou­ren­ço con­si­de­ra co­mo gran­de par­ce­ira, vai co­lo­car, no Or­ça­men­to da Uni­ão, re­cur­sos pa­ra a cons­tru­ção do cen­tro de con­ven­ções e cul­tu­ra. Na área am­bien­tal, Lou­ren­ço Fi­lho pre­ten­de cons­tru­ir três par­ques, ou cen­tros de con­vi­vên­cia, no es­ti­lo do Par­que Flam­boyant, de Go­i­â­nia. No cam­po do tu­ris­mo, a pri­o­ri­da­de se­rá a cri­a­ção de in­fra-es­tru­tu­ra ade­qua­da pa­ra re­ce­ber o tu­ris­ta que pro­cu­ra o la­go de Ser­ra da Me­sa. “Nós va­mos cri­ar uma praia ar­ti­fi­cial.” O car­na­val de 2009 se­rá re­a­li­za­do na bei­ra no la­go (du­ran­te o dia) e na ci­da­de (noi­te). “Va­mos pre­mi­ar os me­lho­res blo­cos com 20 mil re­ais.”Pa­ra aten­der to­dos os se­to­res da ci­da­de, Lou­ren­ço Fi­lho não vai fi­car en­clau­su­ra­do no ga­bi­ne­te. Ele vai cri­ar o go­ver­no iti­ne­ran­te. Na área es­por­ti­va, um de seus ob­je­ti­vos é in­cen­ti­var o ti­me pro­fis­si­o­nal de Uru­a­çu. Um dos de­sa­fi­os de Lou­ren­ço é ca­sar a ex­pan­são eco­nô­mi­ca de Uru­a­çu, que se­rá acen­tu­a­da com a che­ga­da da Fer­ro­via Nor­te-Sul - 500 pes­so­as já fo­ram con­tra­ta­das -, com as es­tra­té­gias po­lí­ti­cas e ad­mi­nis­tra­ti­vas.

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