domingo, 8 de outubro de 2017

Diversidade de estilos musicais e público marcam 18ª edição do ‘Canto da Primavera’

Canto da Primavera/2017: diversidade de estilos musicais. 40% das pessoas se fizeram presentes no evento pela primeira vez – Foto: Flavio Isaac/Seduce 

Mart’nália: samba de qualidade – Fotos: Seduce/Divulgação 


Chega ao fim mais uma edição do Canto da Primavera. O evento, que contou com investimento do Governo de Goiás de R$1,9 milhão, ofereceu 38 shows, sendo 30 atrações regionais e oito nacionais, além de 12 oficinas que levaram à Pirenópolis nomes de referência para ministrar encontros de capacitação e aperfeiçoamento para a comunidade. Mais de 4 mil de pessoas passaram pela Mostra de Música de Pirenópolis ao longo dos dez dias de programação, divididos em duas semanas.
A edição comemorou a chegada do evento à sua maioridade e o aniversário de 290 anos da famosa cidade. Públicos de diferentes idades acompanharam as apresentações musicais, que neste ano tiveram como principal característica a diversidade de estilos musicais. Estima-se que 40% das pessoas estiveram no Canto pela primeira vez. A maior parte, oriunda de Goiânia e Brasília, mas também de cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Blumenau e São José dos Campos, além do interior do Estado: Anápolis, Caldas Novas, Catalão, Goianésia, cidade de Goiás e Pires do Rio.
Do rock à música erudita, passaram pelos palcos da Mostra de Música de Pirenópolis nomes como Francis Hime e Olivia Hime, que homenagearam o poetinha Vinicius de Moraes; o pianista Ricardo Leão, prata da casa que se destaca no cenário nacional de direção musical; e, Mart’nália. O músico Hamilton de Holanda tornou realidade no evento o Baile do Almeidinha, presenteando Pirenópolis em seu aniversário e encerrando com chave de ouro a programação noturna. Entre as atrações locais, se destacaram a banda Mr. Gyn, em um show nostálgico que lotou o Cine Pireneus; Passarinhos do Cerrado, com um trabalho de resgate cultural; e, Maria Eugênia, que, com a intimidade de quem canta em casa, ela ganhou a simpatia do público.
Nas oficinas, passaram profissionais como Marcelo Mariano, que é referência brasileira no baixo; Marco Lobo, percussionista de renome nacional; e Cuca Teixeira, que tem mais de 30 anos de carreira e compartilhou suas experiências com os alunos. Também foi destaque a oficina de musicalização infantil, ministrada por Júlia Holanda, com a proposta de introduzir a música na vida das crianças de forma lúdica.

O ‘Canto’ é de todos
Durante a abertura, dia 27 de setembro, o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), conversou com manifestantes que reivindicavam maior participação de artistas locais. Ele explicou que a seleção é realizada por um grupo de 14 curadores e anunciou mudanças para o edital do ano que vem, atendendo aos pedidos. “Eu duvido que os curadores não tenham feito uma escolha que não tenha sido justa ou democrática”, defendeu o governador, na ocasião. “Vocês estão reivindicando que no edital tenha seis vagas para Pirenópolis. Portanto, vamos incluir no ano que vem”, informou o chefe de Estado.
A demanda já estava em negociação com a organização do evento, a pedido de Raquel Teixeira, secretária de Estado da Educação, Cultura e Esporte. O superintendente executivo de Cultura, José Eduardo de Morais, conversou com os artistas locais para entender a reivindicação e avaliar a viabilidade de alterar o formato da Mostra, que atualmente já contempla 30 atrações goianas ao longo de toda a sua programação. As atrações regionais correspondem a quase 80% da programação, confirmando o Canto da Primavera como um evento que tem como objetivo valorizar e projetar os artistas goianos nas suas mais variadas formas de expressão.

(Informações: Comunicação Setorial da Seduce)

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