Uruaçu/peixe, margem do lago Serra da Mesa, em clicada
de 20/07/2016 – Fotos: Márcia Cristina
Valmir Pedro (PSDB) é o candidato de maior visibilidade pública, seja
pessoalmente, nas redes sociais e detentor de programas eleitorais com conteúdos
mais qualificados e abrangentes. Pessoa extremamente culta, criativa e de boa
formação educacional, vem a ser o mais fino dos prefeitáveis da Terra de Coronel Gaspar, dialoga pausadamente,
não é embaraçado e deixa o povo falar. Foi o primeiro – ainda em 2012 –, a
declarar que concorreria a prefeito neste 2016. Envolvendo as quatro correntes eleitorais
locais, os aliados de Valmir Pedro são os que mais se dedicam para com a causa:
eleger o chefe. Doutor Juarez
Lourindo (PSB), o vice-prefeitável: não tem votos. Pão-duro, na campanha não
ajuda financeiramente como devia. O melhor vice para Valmir seria, na opinião
de muitos, muitos, muitos, Mauri Lemes, presidente do PSDB uruaçuense. Um erro
nas atividades de campanha: tem gente fazendo, sucessivamente, uso demais da
palavra, enquanto outros bons aliados não têm acesso ao microfone. A
candidatura de Valmir Pedro enfrenta sérios problemas financeiros.
Solange Bertulino (PMDB) e o mandato dela não têm avaliação tão positiva, mas a
prefeita (que nunca foi galinha morta, como afirmavam [especialmente duas das turmas adversárias]) integra um
partido coalhado de milhares de fieis
eleitores escondidos, que na
hora certa votam no candidato da sigla, seja quem for. Solange Bertulino também
tem a máquina administrativa e é, de fato, quem mais andou e a anda atrás de
votos, pois aproveita bem demais o tempo. “A Solange não está de ‘mãos vazias’.
A campanha dela tem dinheiro”, disse ao Jornal
Cidade, em ligação telefônica de 31 de agosto, uma pessoa amiga da prefeita
há anos. As atividades de campanha de Solange Bertulino são qualificadas, em
ideias criativas de Evisio Silva, presidente do PMDB de Uruaçu. O vice Professor
Francisco (PROS) tem eleitorado satisfatório.
Netinho (PTB), por tabela (devido o pai Lourencinho, prefeito da cidade
nortense na Administração anterior), tem eleitorado enorme na zona periférica
da cidade e conta com simpatia acentuada de classes mais simples. Falta a
Netinho naturalidade maior, um pouco mais de sal e de açúcar (o
pai tem isso de sobra). Ele está meio que travado, sorrindo com dificuldade
visível. De forma correta, os dois parentes ainda correm para conquistar eleitorado novo ao máximo, haja vista
terem perdido dezenas de aliados vitais e, perderam diretamente para os três concorrentes.
A candidatura de Netinho enfrenta gravíssimos problemas financeiros (dias
atrás, um relato melancólico sobre essa questão foi feito ao Jornal Cidade). Doutor Albert Sabin
(PSDC), vice: não tem votos (mas ajuda bem com recursos financeiros, oriundos
dele mesmo e de familiares).
Machadinho (DEM) representa o novo (o que o faz
não ter rejeição elevada [algumas falsas pesquisas apontam rejeição grande, mas
por se tratar de pesquisas mentirosas, não refletem a realidade]), a campanha
dele não enfrenta qualquer crise financeira (se vendo que tem gente que conver$ou/e$creveu demai$ e até agora em nada ajudou o
democrata [como o Jornal Cidade obteve {e obtém} a informação: de forma natural e a fonte é de credibilidade
estrondosa]), porém tem gente graúda (colada no mesmo) que está matando o estreante das urnas,
especialmente nos bastidores e no trato com as pessoas. Existe uma corrente do
mal que ladeia Machadinho. Mal? Sim! Algumas pessoas maldosas perante (principalmente)
o próprio Machadinho e junto a terceiros. Gente também de péssima interlocução
e que não sabe desempenhar as atividades de relações-públicas. O vice, Reuder
Só Colchões (PRTB), é o vice (dos quatro) que mais tem votos (além de ajudar muito
bem financeiramente, através da sua família).
Resumo: o quadro está indefinido e qualquer
disputante pode ganhar, ficar em segundo, terminar em terceiro ou acabar em
quarto lugar.
De olho no Ministério Público Eleitoral (MPE) e na
Justiça Eleitoral: um ou dois supostos fatos novos (ainda não conhecidos
publicamente) podem resultar na troca de uma candidatura em Uruaçu. Isso vai
acontecer? Só o tempo dirá.
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