quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Programa Agrinho 2016 premia alunos e professores em Goiás

Solenidade de premiação reuniu mais de 1,5 mil pessoas – Fotos: Fredox Carvalho

Abertura do evento ficou por conta da cantora mirim Bia Torres

 Empresas e instituições parceiras do Agrinho participaram do evento

José Mário Schreiner deu as boas-vindas aos participantes da solenidade

Solenidade reuniu 312 finalistas do concurso, entre estudantes e professores, além de autoridades

Saldo positivo. Esse foi o resultado da edição 2016 do programa Agrinho, que chegou ao fim em 14 de dezembro, com a solenidade de premiação dos vencedores em diferentes categorias. Neste ano, o programa recebeu 8.961 trabalhos, envolvendo 150 mil alunos e 12 mil professores de escolas públicas de 206 municípios goianos. A premiação foi a fase final do Agrinho, que é desenvolvido em várias etapas ao longo do ano pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural em Goiás (Senar Goiás), em parceria com a Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg).
A solenidade reuniu 312 finalistas do concurso, entre estudantes e professores, além de autoridades, como o secretário de Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos (Secima), Vilmar Rocha, prefeitos municipais, familiares dos premiados, representantes de Sindicatos Rurais (SRs), parceiros e demais públicos. Foram reconhecidos trabalhos realizados em quatro categorias – Desenho, Redação, Escola Agrinho e Agrinho Jovem –, que abordaram o tema“Água: preservação e uso no campo e na cidade.
A premiação também foi dividida de acordo com as 12 Regionais do Senar Goiás – Metropolitana, Centro Leste, Centro Norte, Norte, Médio Norte, Nordeste, Leste, Sul, Sudoeste, Oeste, Extremo Sudoeste e Vale do Araguaia. Entre os prêmios distribuídos, de acordo com as categorias, estão bicicletas, aparelhos celulares, viagens e quantias em dinheiro. Para o próximo ano, a novidade é a entrega de dois veículos como prêmios principais do programa.

Programação
A abertura do evento ficou por conta da cantora mirim Bia Torres, que ficou conhecida por ter participado do programa The Voice Kids, da Rede Globo. Ela interpretou canções nacionais famosas e também cantou o Hino Nacional brasileiro durante a cerimônia. Após a apresentação, o presidente da Faeg e do Conselho Administrativo do Senar Goiás, José Mário Schreiner, deu as boas-vindas aos participantes da solenidade e destacou a importância do Agrinho, que vem evoluindo significativamente nos últimos anos, mobilizando cada vez mais cidades do Estado em busca de um único objetivo, a educação. “A cada ano vocês me impressionam. São trabalhos que transformam vidas”, disse Schreiner.
Emocionado, o presidente da Faeg acrescentou ainda que se sente orgulhoso de fazer parte deste projeto, que teve início em Goiás em 2008. “Como pode um programa que, a cada ano, se supera, melhora, ganha qualidade e me alegra de uma forma que eu não achava possível? Esse é o Agrinho, que bate recordes e cresce grandiosamente”, destacou. José Mário aproveitou a oportunidade e lançou o tema do programa para 2017. “No ano que vem, o Agrinho terá como tema Fontes de Energia Renovável. Com isso, queremos avançar ainda mais”, enfatizou.
Em relação ao foco do programa, o presidente também ratificou a importância dos professores na formação de crianças e jovens de Goiás. “Vocês têm uma responsabilidade muito grande para com a sociedade, já que formam nossas crianças e, consequentemente, nosso futuro. Formam nossos futuros governantes. O Agrinho nasceu com essa perspectiva: trabalhar nas escolas formas de criar uma consciência cidadã nos pequenos, mudando consequentemente a visão dos pais”, disse.
Representando a Dow AgroScience no evento, que foi um dos parceiros do programa em 2016, Jair Maggioni afirmou que o Agrinho exerce um papel importante de incentivar a atuação sustentável e orientar o público, principalmente infantil, sobre a relevância dos aspectos ambientais e sociais. “O programa leva informação para a sociedade, que pode contribuir para manter a sustentabilidade do setor. A cada ano nos sentimos felizes de poder apoiar um projeto como esse e temos percebido a qualidade dos trabalhos desenvolvidos e premiados. Toda a orientação e o resultado dos trabalhos ajudam a formar cidadãos mais corretos”, destacou. Durante a solenidade, as empresas e instituições parceiras do Agrinho – Corumbá Concessões S.A, Dow AgroSciences, Vale Fertilizantes, Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae Goiás) e o Banco do Brasil – receberam troféu como forma de reconhecimento pelo apoio dado ao programa.

Premiados
A estudante Giovanna Oliveira de Moura, de 15 anos, não continha a alegria por ser uma das premiadas do concurso. Ela, que está no 9º Ano do ensino fundamental na Escola Municipal Amilton Mamede Rezende, em Bom Jesus de Goiás, participou do programa pela primeira vez em 2016. “Conheci o Agrinho por meio de uma professora, que nos repassou orientações. Logo no início, quando ficamos sabendo do tema, passamos a pesquisar o assunto, estudar e entender o que causava a falta de água. Por isso, resolvi escrever a redação sobre as causas da escassez de água e o que fazer para evitar isso”, relatou Giovanna.
Para a professora Durcelene Rodrigues, que orientou a estudante, os temas definidos pelo Agrinho contribuem para que os educadores possam estimular os alunos a pesquisar, conhecer mais das áreas social e ambiental e formar cidadãos mais conscientes de seu papel na sociedade. “Apresentamos documentários sobre o tema água aos estudantes e até promovemos o desfile de aniversário da cidade com essa temática. Todos abraçaram o projeto. Se formos avaliá-lo, com certeza o programa leva nota 10”, pontuou.
Para João Vitor de Souza, de 14 anos, estudante do 8º Ano do Colégio Estadual Presidente Costa e Silva, em São Luís de Montes Belos, o Agrinho estimula os estudantes a pensar no futuro, de forma a avaliar o que fazer para prezar pela qualidade de vida para as próximas gerações. Vencedor do programa pela segunda vez, João Vitor acrescentou ainda que o tema deste ano proporcionou mudanças na rotina não só dos alunos, mas dos familiares desses estudantes. “Por causa do projeto, passamos a economizar água em casa, por meio do reaproveitamento da chuva. Por tudo isso que o Agrinho oferece, pretendo continuar a participar por outros anos também”, reforçou.
Já a educadora Rosilene Teixeira, do Colégio Estadual Professor Josefa Barbosa Valente, de Posse, participou pela primeira vez do programa na categoria Escola Agrinho. Ela revelou que desenvolveu na escola ações como Feira de Ciências, além de jardinagem e horta, aproveitando a temática água. “Também promovemos ações de reaproveitamento de água utilizada na merenda. Isso gerou uma economia para o colégio, que será investido em benfeitorias na própria unidade”, destacou.

(Informações: Comunicação Faeg – Fernando Dantas)

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